[Bertrand Editora]Cinquentenário da morte de Aquilino Ribeiro
Cinquentenário
da morte de Aquilino Ribeiro
No
próximo dia 27 de maio passam cinquenta anos da morte de um nome maior das
letras portuguesas, Aquilino Ribeiro, e a Bertrand não podia deixar de
assinalar esta efeméride tratando-se de um autor cuja história se cruza com a
da editora e com a da emblemática livraria do Chiado, onde ainda hoje se
encontra um espaço dedicado ao mestre.
Em
homenagem ao escritor, a livraria Bertrand do Chiado acolherá, no próximo dia
27 de maio, às 18h30, uma sessão evocativa de Aquilino e da sua importância no
nosso panorama literário, com a presença do jornalista e investigador António
Valdemar e dos escritores e críticos literários Filipa Melo e José Riço
Direitinho.
No
dia 2 de junho, às 17h, na Praça Verde da Feira do Livro de Lisboa, António
Valdemar e Filipa Melo reencontram-se na evocação do autor, subordinada ao tema
Aquilino Ribeiro: Da Serra para a Cidade – centenário da revelação literária
(referente à publicação de Jardim das Tormentas) e cinquentenário da morte.
Sobre
os participantes:
António
Valdemar, investigador, académico e jornalista. Natural da ilha de São Miguel
Açores e radicado em Lisboa desde 1953. Tem exercido, simultaneamente, o
jornalismo profissional desde o fim dos anos 50. Iniciou a carreira no
República. Entrou, em 1960,para o quadro do Diário de Notícias; esteve ligado
ao grupo fundador de A Capital; desempenhou o cargo de chefe de redação de A
Vida Mundial; exerceu de 1968 a 1980 a chefia de redação, em Lisboa, de O
Primeiro de Janeiro. Desde o noticiário e a reportagem até à entrevista, à
crónica e ao artigo de opinião acompanhou os grandes acontecimentos nacionais
ocorridos nas últimas décadas. Lecionou jornalismo no Instituto Politécnico de Santarém;
e orientou em vários locais do País outros cursos de Comunicação Social e de
Cultura Portuguesa (séculos XIX e XX). Participou durante vários anos no
desenvolvimento do programa de incentivo ao livro e à leitura, sendo co-autor
com Jacinto Baptista de dois volumes publicados pelo Conselho de Imprensa e
pela Alta Autoridade da Comunicação Social. A história e a evolução de Lisboa,
nas suas múltiplas transformações sociais, políticas, literárias, artísticas e
urbanísticas têm sido sistemático objeto de estudo de António Valdemar, da
organização de cursos e visitas guiadas para o Centro Nacional de Cultura e
outras instituições. Fez a coordenação da informatização e digitalização dos
tomos do Inventário Artístico de Portugal do Distrito de Aveiro (Zona Nordeste,
Norte e Sul); Distrito de Beja (Zona Norte); Distrito de Coimbra (Cidade e
Distrito), Distrito de Évora, Distrito de Leiria, Distrito de Portalegre,
Cidade do Porto e Distrito de Santarém. Dirigiu, durante seis anos, a galeria
Diário de Notícias, no Chiado, organizando dezenas de exposições de escultores,
pintores e ceramistas.
Filipa
Melo, jornalista, crítica literária e escritora, nasceu em 1972. Trabalha há 20
anos na divulgação da literatura nacional e clássica na imprensa e na
televisão. Atualmente, assina crítica literária no jornal Sol e na revista Ler,
dirige comunidades de leitores e ensina escrita criativa literária. É autora do
romance Este É o Meu Corpo, traduzido em sete línguas.
José
Riço Direitinho, escritor e crítico literário. Nasceu em Lisboa em julho de
1965, sendo licenciado em Agronomia nas especialidades de Economia Agrária e de
Sociologia Rural. O livro A Casa do Fim marcou, em 1992, a sua estreia
literária, tendo publicado depois os romances Breviário das Más Inclinações
(finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da APE, vencedor do Prémio
Ramón Gomez de la Serna) e O Relógio do Cárcere (Prémio Villa de Madrid, entre
concorrentes de 26 países). Viveu em Berlim durante um ano e meio com uma bolsa
do Berliner Künstlerprogramm, onde escreveu o livro Histórias com Cidades
(publicado em 2001). Colabora atualmente com o suplemento cultural do jornal
Público (Ípsilon) e com a revista Ler.
