27/01/2011

O Highlander Negro

quinta-feira, janeiro 27, 2011 0
Karen Marie Moning



















Negro e sensual, este romance é possante e muito divertido. Um Highlander do século XVI, hábil na antiga magia dos druidas e em todas as formas de amar uma mulher.
Uma visita ao mundo da magia com uma sensualidade de cortar a respiração.

Dageus Mackeltar é um herói encantador assim como o seu pior inimigo. No final do anterior romance da autora, O Beijo do Highlander, Dageus usara os poderes dos druidas para viajar no passado e salvar o seu irmão gémeo, Drustan, que teria perecido num incêndio. Mas, ao fazê-lo, libertou os espíritos de treze maléficos druidas que agora vivem dentro dele. Durante a sua investigação de textos arcanos que podem conter a chave para aprisionar novamente os espíritos, Dageus conhece a muito curiosa Chloe Zanders, uma amante de antiguidades em Manhattan. Quando ela, acidentalmente, "tropeça" na sua colecção de documentos "emprestados", Dageus vê-se obrigado a mantê-la "sob a sua vigilância". A tensão e atracção atingem o ponto máximo quando os dois viajam até à Escócia para enfrentar os demónios de Dageus. A boa disposição de Chloe é a combinação perfeita para a sensualidade de Dageus. Esta história, selvagem e criativa, leva os leitores a uma viagem excitante através do tempo. 

Ao cruzar continentes e séculos, este romance é uma aventura electrizante que nos deixa sem fôlego.

Viciante até mais não é o que posso dizer desta série. 
Com uma personalidade completamente diferente do irmão Drustan, Dageus é um Keltar que oculta sobre o guerreiro druida um coração sedento de amor. E só o amor de Chloe é capaz de o ajudar a lutar contra os treze maléficos druidas, os Draghar.

24/01/2011

Íntimo e Perigoso

segunda-feira, janeiro 24, 2011 0
Linda Howard
























Sexy e cheio emoções fortes Íntimo e Perigoso apresenta-nos, uma vez mais, Linda Howard no seu melhor.


Um violento acidente de aviação... uma perigosa caminhada pela inóspita paisagem de Idaho... uma atracção arrebatadora... e um jogo mortal do gato e do rato.

Bailey é uma mulher bonita e jovem, e acaba de se tornar viúva do multimilionário Winegate. Mas os seus problemas não terminam aqui: os filhos que ele deixou têm praticamente a idade de Bailey e quando descobrem que toda a fortuna ficou a cargo dela, passam detestá-la ainda mais. Quando decide usar o avião particular para sair do inferno em que a sua vida se tornara, este despenha-se. Mas graças à perícia do seu piloto, Cam Justice, o acidente não lhe tira a vida. Afastada do mundo e com pouca esperança de ser salva, Bailey tem que confiar a sua vida a Cam, um homem tão rude quanto atraente.

23/01/2011

O Beijo do Highlander

domingo, janeiro 23, 2011 0
Karen Marie Moning



















Exausta do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular sozinha pelas colinas de Loch Ness, onde acaba por escorregar e cair numa caverna há muito abandonada.

Nessa caverna, jaz Drustan Mackeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há quinhentos anos, que começa a desenvolver um sentimento controverso pela fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um lorde como Drustan?

Agora Gwen terá de ajudar Drustan a regressar ao século XVI e desmascarar aqueles que interferiram com o seu destino. E depois será ela quem terá de lidar com um novo mundo, onde ser-se mulher é algo muito diferente daquilo a que está habituada.

Um romance com um aroma de fantasia que vai arrebatar.

"A prosa fluida de Moning, e as suas carismáticas personagens vão encantar."
PUBLISHERS WEEKLY


Adorei este livro. Um romance histórico cheio de aventuras. Não consigo resistir por isso começo hoje mesmo a ler o segundo volume desta série.  :)

21/01/2011

Na Sombra da Noite

sexta-feira, janeiro 21, 2011 0
J.R. Ward




















Seis guerreiros vampiros, amantes perigosos e irmãos de sangue vêm até si neste livro verdadeiramente poderoso.

Nas sombras da noite da cidade de Caldwell, em Nova Iorque, trava-se uma guerra territorial entre vampiros e seus caçadores. Ali existe um bando secreto de irmãos sem igual - seis guerreiros vampiros, defensores da sua raça. Mas nenhum deseja mais a morte dos seus inimigos que Wrath, o chefe da Irmandade da Adaga Negra. Único vampiro de puro-sangue que resta no mundo, Wrath tem contas a ajustar com os matadores que lhe levaram os pais, séculos atrás. Mas quando um dos seus mais estimados combatentes é assassinado - deixando órfã uma filha meio-sangue desconhecedora da sua herança e do seu destino - Wrath tem de tratar do acolhimento da bela fêmea no mundo dos não-mortos. Transformada por uma inquietude no seu corpo que não conhecia, Beth Randall não tem defesas contra o homem perigosamente excitante que vem visitá-la durante a noite, com os olhos encobertos. As suas histórias de irmandade e sangue assustam-na. Mas o seu toque acende uma fonte crescente que ameaça consumir ambos.


«Deliciosamente arrojado, sensual e arrepiante!»
Romantic Times

«Um romance espantoso, instantaneamente viciante. Caímos num tornado nocturno de personagens perigosas e relações de um erotismo arrepiante. Amantes da fantasia negra: aqui está o que há muito mereciam.»

Booklist

Na Sombra do Dragão

sexta-feira, janeiro 21, 2011 0
J.R. Ward























Nas sombras da noite da cidade de Caldwell, em Nova York, trava-se uma guerra territorial entre vampiros e seus caçadores. Ali, existe um bando secreto de irmãos sem igual - seis guerreiros vampiros, defensores da sua raça. Possuído por uma criatura mortífera, Rhage é o mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra.

Na irmandade, Rhage é o vampiro com o apetite mais forte.É o melhor lutador, o mais rápido a reagir aos impulsos e o amante mais voraz - pois dentro dele arde uma maldição feroz imposta pela Virgem Escrivã. Refém do seu lado mais obscuro, Rhage receia as vezes em que o seu dragão interior é libertado, tornando-o um autêntico perigo para todos os que o rodeiam.
Mary Luce, uma sobrevivente das teias mais trágicas da vida, é atirada, sem querer, para o mundo vampírico, ficando dependente da protecção de Rhage. Vitima da sua própria maldição fatal, Mary não está em busca de amor. Perdeu a fé nos milagres há muitos anos. Contudo, quando a intensa atracção animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que deve ligar Mary a si próprio. E, enquanto os seus inimigos se aproximam, Mary luta desesperadamente para ganhar a vida eterna junto daquele que ama...

«Mesmo que esteja farto de vampiros, que ache que já não há forma de contar uma nova história sobre eles ou ainda que precise de uma pausa das mesmas coisas de sempre, agarre este livro!»
All About Romance

«Não é fácil encontrar novidades no mito vampírico, mas a Ward fá-lo brilhantemente. Este mundo negro e envolvente está cheio de romance sensual e de aventuras perigosas.»
Romantic Times

19/01/2011

Pegadas na Areia

quarta-feira, janeiro 19, 2011 1
Margaret Fishback Powers













Quase todas as pessoas já leram ou ouviram, pelo menos uma vez, o poema Pegadas na Areia. Alguém observa a trajectória da sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas, numa metáfora de que o senhor caminha sempre ao lado daqueles que n’Ele confiam.


Uma noite tive um sonho.
Estava a passear na praia com o meu senhor.
Pelo céu escuro passavam cenas da minha vida.
Por cada cena, percebi que eram deixadas dois pares
de pegadas na areia,
um que me pertencia
e outro do meu Senhor.


O poema Pegadas na Areia foi escrito em 1964 por Margaret Fishback, uma jovem que procurava orientação numa encruzilhada da sua vida.
A criação do poema, a sua perda subsequente e a sua espantosa redescoberta estão interligados com a história do encontro de Margaret com o seu marido Paul e os desafios e alegrias da sua vida em conjunto.
Esta história proporcionará renovação espiritual e emocional a qualquer leitor que queira conhecer a verdadeira origem de um poema que, ao longo de décadas, passando de mão em mão, impresso, divulgado na Internet, dito, atribuído aos mais variados autores ou a nenhum, tem inspirado e confortado muitos milhares de pessoas no mundo inteiro.

Calafrio

quarta-feira, janeiro 19, 2011 0
Sandra Brown













Cleary, uma pacata cidade da Carolina do Norte, foi abalada pelo desaparecimento de cinco mulheres em dois anos e meio. Não há corpos, pistas ou suspeitos, apenas uma misteriosa fita azul abandonada no local onde cada mulher foi vista pela última vez…
Lilly Martin regressa a Cleary para concluir a venda da sua cabana de montanha e pôr um ponto final ao casamento com Dutch Burton, o chefe da polícia local. Depois de fechar as portas ao seu passado, não imaginava voltar atrás tão cedo. Mas, ao deixar a casa, sob um temporal, Lilly perde o controlo do carro e atropela um homem que emergia inesperadamente do bosque. Trata-se de Ben Tierney, que ela conhecera no Verão passado. Os dois são então forçados a regressar à cabana para esperarem pelo fim da terrível tempestade de neve.
Incontactáveis, com poucos víveres e quase sem aquecimento, Lilly e Ben vão aproximar-se um do outro, ao mesmo tempo que cresce a atracção e o desejo entre ambos. Mas, à medida que o isolamento se prolonga e os dois se envolvem, Lilly receia que a maior ameaça não seja o temporal, mas sim o homem ao seu lado…
Quem será o misterioso Ben Tierney: o raptor ou o homem capaz de salvar Lilly da tragédia que a assombra?
Calafrio é um romance intenso, no qual confiar na pessoa errada pode marcar a diferença entre a vida e a morte.



«Se procura suspense e romance compulsivo, Sandra Brown é a autora certa.» Stephen King

«Uma magistral contadora de histórias.»  
USA Today

«Um livro irresistível e surpreendente.» 
Booklist

«Sandra Brown alcançou uma nova proeza literária com esta obra intensa, ágil e sensacional.»  
Romantic Times

«Reviravoltas magistrais no enredo... Este livro desperta os cinco sentidos.» Kirkus Reviews

«Desejo, ciúme e crime marcam este excelente thriller. Ninguém escreve livros de suspense romântico como Sandra Brown.»  

Publishers Weekly

«Este livro conquista e prende os leitores... irresistível.»
Library Journal

«Um ritmo vertiginoso, com a paixão e a vivacidade que constituem as imagens de marca dos romances de Sandra Brown.»  
Orlando Sentinel

«Personagens intrigantes, tensão sexual e espantosas reviravoltas no enredo... Um livro que desperta o interesse dos leitores até ao fim.»  
The Sunday Oklahoman

«Uma autora de referência.»  
Herald Sun

«Nota máxima.»  
Star

«Os romances de Sandra Brown definem o conceito dos livros que viciam.»  
Booklist

«Milhões de leitores vibram com os romances de Sandra Brown, o que não surpreende: a autora tem a habilidade de despertar a imaginação e os sentidos graças a personagens irresistíveis, reviravoltas inesperadas, segredos escandalosos e muito mais…»  
Literary Guild

«Um ritmo intenso e muito agradável.»  
Cosmopolitan

«Prepare-se para virar páginas compulsivamente ao ler este romance.»  
New Woman

«Um grande romance em qualquer altura, mas sobretudo quando as temperaturas descem.»  
Bookreporter.com

Outlander - Nas Asas do Tempo

quarta-feira, janeiro 19, 2011 0
Diana Gabaldon



















Corajosa e sensual, Claire é uma heroína moderna que se vê transportada 
para a Escócia do século XVIII numa aventura fantástica, 
plena de história, romance e sexo...

 Claire leva uma vida dupla. Tem um marido num século e um amante noutro…
Em 1945, Claire Randall, ex-enfermeira do Exército, regressa da guerra e está com o marido numa segunda lua-de-mel quando inocentemente toca num rochedo de um antigo círculo de pedras. De súbito, é transportada para o ano de 1743, para o centro de uma escaramuça entre ingleses e escoceses. Confundida com uma prostituta pelo capitão inglês Black Jack Randall, um antepassado e sósia do seu marido, é a seguir sequestrada pelo poderoso clã MacKenzie. Estes julgam-na espia ou feiticeira, mas com a sua experiência em enfermagem, Claire passa por curandeira e ganha o respeito dos guerreiros. No entanto, como corre perigo de vida a solução é tornar-se membro do clã, casando com o guerreiro Jamie Fraser, que lhe demonstra uma paixão tão avassaladora e um amor tão absoluto que Claire se sente dividida entre a fidelidade e o desejo… e entre dois homens completamente diferentes em duas vidas irreconciliáveis.
Vive-se um período excepcionalmente conturbado nas Terras Altas da Escócia, que culminará com a quase extinção dos clãs na batalha de Culloden, entre ingleses e escoceses. Catapultada para um mundo de intrigas e espiões que pode pôr em risco a sua vida, uma pergunta insistente martela os pensamentos de Claire: o que fazer quando se conhece o futuro?
Um misto de ficção romântica e histórica, Outlander - Nas Asas do Tempo já foi publicado em 24 países.

«Um festim inesquecível para todos os leitores de aventuras históricas e romances de amor.»
Kirkus Review

«Um romance cheio de fortes paixões e de coragem. Determinada e sensual, Claire é uma heroína do nosso tempo caída num passado mais simples e primitivo. Grande divertimento, aventuras maravilhosas e surpreendentes, amor, sexo, o perfeito livro de entretenimento.»
San Francisco Chronicle

«Emocionante e surpreendente.»
Publishers Weekly 

772 páginas assustam qualquer um e eu não fugi à regra. Por muito interessante que seja a sinopse ou por muito atraente que fosse a capa, os quase 5 cm de espessura e a letra miudinha fizeram-me pensar que esta leitura não ia ser tarefa fácil. Bem, não só foi fácil como foi desesperante virar a última página a ansiar por mais. 
Trata-se de um romance histórico, como eu tanto gosto, com um enredo muito bem desenvolvido e que faz prender a respiração nos momentos mais inesperados. Um livro muito dinâmico em que vestimos a pele da heroína Claire e vivemos com ela todas as suas aventuras, dilemas e sofrimentos. Amamos e lutamos com ela.
Só é pena o próximo volume desta série ainda não ter data de publicação anunciada, deixando-me assim prestes a roer as unhas de ansiedade.

18/01/2011

Os Pecados de Lorde Easterbrook

terça-feira, janeiro 18, 2011 2
Madeline Hunter



















Ele entrou na vida dela com a ousadia de uma tempestade.
Ela arrebatou-o com a intensidade de um furacão.
Sete anos e milhares de quilómetros depois… o reencontro está finalmente marcado.

Christian é excêntrico, enigmático, o mais famoso recluso da aristocracia inglesa. Vive isolado, não tem amigos e o seu coração nunca foi tomado por ninguém… com excepção de Leona, uma mulher determinada, exótica, belíssima. Mas isso aconteceu em Macau, naquela que parece ter sido uma outra vida. As notícias da chegada de Leona a Londres deixam-no aturdido. Christian decide então que nada o impedirá de finalmente a possuir. Não podia saber que entre as famílias de ambos pulsam segredos impossíveis de ignorar… e que o grande amor da sua vida acalenta um mortal desejo de vingança! Uma viagem no tempo até uma era marcada por escândalos, intriga e desejos secretos, no novo e sensual romance de Madeline Hunter: a história de um homem capaz de arriscar tudo pela mulher que ama - até a revelação do seu mais secreto pecado.


Depois de Casamento de Conveniênia pensei que a autora tinha perdido a imaginação e admito que comprei este livro com baixas expectativas e apenas para terminar a colecção. E ainda bem que o fiz. Gostei bastante deste romance que, apesar de ser semelhante aos dois primeiros (As Regras da Sedução e Jogos de Sedução), nos apresenta a misteriosa China dos inícios do século XIX com as suas tradições mas também com a maldição do tráfico do ópio.
Trata-se de um romance histórico mas também muito exótico e sensual que não nos deixa parar de ler até à última página e a ansiar pelo próximo livro.

Trilogia das Jóias Negras - Filha do Sangue

terça-feira, janeiro 18, 2011 0
Anne Bishop















Há setecentos anos atrás, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões.
Agora o Reino das Sombras prepara-se para a chegada dessa mulher, dessa Feiticeira que terá mais poder do que o próprio Senhor do Inferno. Mas a Rainha ainda é nova, passível de ser influenciada e corrompida.E quem controlar a Rainha controlará o mundo.
Três homens poderosos — inimígos de sangue — sabem isso. Saetan, Lucivar e Daemon apercebem-se do poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente.
E assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, onde as armas são o ódio e o amor. E o preço pode ser terrível e inimaginável.


"Anne Bishop traz-nos uma trilogia única no panorama da fantasia. Não há nada que se assemelhe. Tornou-se uma autora incontornável."
-Chicago Tribune

"Tremendamente sensual... Ricamente detalhado, o cenário de Bishop é baseado num mundo onde se revertem todos os clichés do género fantástico. Simplesmente genial."
-Library Journal
"Uma leitura repleta de prazer para os fãs de histórias com uma enorme carga emocional e para quem gosta de personagens complexas e reais."
-Booklist
"Depois de começarmos a ler A Trilogia das Jóias Negras as suas personagens não nos deixam mais. São demasiadamente reais!"
-New York Times
"Anne Bishop já conquistou a legião de fãs de Julliet Marillier. Mais ousada e criativa. Igualmente arrebatadora." -Indianapolis Star

Mentiras Cruéis

terça-feira, janeiro 18, 2011 4
Nora Roberts



















Eve Benedict é a última das grandes deusas do cinema, uma sex symbol de voz sensual premiada com dois Óscares, quatro maridos e uma legião de amantes. Não há segredo ou escândalo que desconheça. Agora, Eve decidiu escrever as suas memórias - revelando tudo e expondo todos. Julia Summers é a biógrafa que Eve escolheu pessoalmente para relatar a sua história. Julia detesta o glamour de Beverly Hills, mas adora o seu trabalho - e o lar que construiu com o seu filho de dez anos que cria sozinha. Como poderia recusar esta oportunidade única? Mas o enteado de Eve, Paul Winthrop, desafiará a determinação de Eve em contar a sua história e a de Julia em preservar o seu coração. E à medida que Julia se apercebe até onde os inimigos de Eve estão dispostos a ir para que as suas memórias não sejam publicadas, também descobre que a deusa do cinema esconde um segredo terrível. Tão terrível que, mais do que mudar a vida de Julia, também lhe pode colocar um ponto final.

“Roberts fez um trabalho excelente ao entrecruzar as narrativas cativantes da estrela de cinema e a história de amor que se desenvolve em simultâneo.”
—USA Today


16/01/2011

A vida num sopro

domingo, janeiro 16, 2011 0
José Rodrigues dos Santos



















Finalizada a leitura do último livro de Nicholas Sparks (lindo!) comecei agora este que oferecemos ao meu pai num Natal... 
Não sou muito dada a história (a Viv vai-me matar!). Vamos a ver...
É a história de um casal que se apaixona na época de Salazar, uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador.

13/01/2011

No Seu Mundo

quinta-feira, janeiro 13, 2011 2
Jodi Picoult



















Imperdível...
Oferecido pela pessoa que mais amo no mundo, é viciante do início ao fim. Aliás todos os livros desta autora o são...
Jacob é uma criança autista que de repente vê todo o seu "mundo" a desmoronar quando é acusado de homícidio da sua própria tutora e, infelizmente todos os factos o apontam como culpado.
A mãe de Jacob tem de fazer a si própria a pergunta mais difícil de todas: Será o seu filho capaz de matar?
Não deixem de ler...

12/01/2011

A Sedução

quarta-feira, janeiro 12, 2011 0
Nicole Jordan



















Os romances de Nicole Jordan prometem uma sensualidade de tirar o fôlego e uma entrega tempestuosa. Em A Sedução, esta autora aclamada leva o romance erótico a fascinantes horizontes…

Londres 1810: Lorde Damien Sinclair, o mais reconhecido libertino da alta sociedade londrina, preocupa-se apenas com o seu próprio prazer, até que a sua irmã mais nova, Olivia, num encontro proibido, sofre um acidente e a sua reputação fica arruinada. Damien fará de tudo para destruir o jovem culpado pelo estado de Olivia… E Vanessa Wyndham protegerá o seu insensato irmão a todo o custo, mesmo que isso signifique entrar num pacto ilícito com o perigosamente bonito «Lorde Sin». Quando Vanessa se oferece para o cargo de ama de companhia da irmã incapacitada de Lorde Sin, Damien aceita mas impõe uma condição escandalosa - ele perdoará a «dívida» do seu irmão, se ela concordar tornar-se sua amante.

E assim começa a sedução. Mas, será que assim que o acordo termina, vão conseguir escapar com os corações intactos?


Trata-se de um livro interessante mas cujo enredo podia ter sido mais desenvolvido pela autora. 
Uma história sensual mas também de redenção.

11/01/2011

Um Refúgio para a Vida

terça-feira, janeiro 11, 2011 0
Nicholas Sparks



















Já li todos os livros deste autor mas este é diferente... As suas frases inspiram-me.
Neste momento é o que estou a ler e prestes a acabar. 
Sou nova nestas coisas de blogs lol.
Aconselho a quem gosta de romances. E de reflexões sobre a vida.
Até breve.

10/01/2011

Vozes do Passado

segunda-feira, janeiro 10, 2011 1
Nora Roberts

Numa tarde quente de Julho, um operário que trabalhava num estaleiro em Antietam Creek golpeia com a enxada um determinado ponto do solo - e atinge um crânio humano com cerca de 5.000 anos. A descoberta suscita de imediato curiosidade e controvérsia. E irá também mudar de forma imprevisível a vida de uma mulher...
A arqueóloga Callie Dunbrook sabe, é claro, imensas coisas a respeito do passado. Mas é o seu próprio passado que irá agora ser escrutinado e posto em causa, Escolhida por razões de competência para dirigia a estação arqueológica de Antietam Creek, ela vai aí enfrentar vários perigos - já que a sombra da morte e do infortúnio parece planar sobre aquele local, que muitos aliás dizem estar amaldiçoado. Pouco a pouco, redescobre uma paixão que pressente ser também perigosa ao ter de colaborar, nesse seu novo trabalho,com Jake Graystone, o irritante mas irresistível ex-marido. E quando finalmente uma estranha mulher a aborda, afirmando conhecer um segredo a respeito da sua infância, há questões surpreendentes e inquietantes relativas à sua própria identidade que não podem ser ignoradas.

Nora Roberts foi a primeira escritora a ser admitida no Romance Writers of America Hall of Fame. Em 1981 conseguiu publicar o seu primeiro romance, Irish horoughbred. Foi o início de uma fulgurante carreira literária. Com inúmeros prémios literários, e mais de uma centena de obras publicadas, destacamos O Pântano da Meia-Noite e Três Destinos, já publicados pela Ulisseia e incluídos na lista de bestsellers do jornal The New York Times. Os seus livros já venderam mais de 280.000.000 de exemplares em todo o mundo.

«Callie abriu os olhos quando sentiu o carro parar. Pestanejou e ficou a olhar para o campo de escavações.
— Que raios estamos a fazer aqui? Meu Deus,  certamente não é altura para trabalhar!
— Não, mas é um bom sítio. É importante recordar que este é um bom sítio. Vem comigo, Cal.
 Saiu e esperou que ela fosse juntar-se-lhe. Pegou-lhe na mão e encaminhou-se para o portão. — Achas que agora vou ficar tensa quando estiver na escavação, nervosa junto à água. 
— Não custa pôr as coisas no seu devido lugar. — Fê-la passar o portão, também. — E  tu hás-de conseguir dar a volta a isto.
— Sim, vou. E tens razão: este é um belo sítio. Um sítio importante. Também não me vou esquecer disso. 
— Tenho algumas coisas para te dizer, e a minha cabeça não está zonza.
— Está bem.
— Quero-te de volta, Callie. Como antes.
Ainda virada para o lago, moveu apenas os olhos para olhar para ele.
— Ai, sim?
— Quero-nos de volta, como éramos. Só que melhor. — Como queria ver melhor o rosto dela, estendeu a mão e meteu-lhe o cabelo atrás da orelha. — Não vou deixar -te deixar-nos partir. outra vez. Ouvi aquele tiro, vi-te cair na água. Podia ter sido o fim.
Calou-se e virou a cara. 
— Podia ter sido o fim — repetiu. — Não consigo esperar mais para resolver isto entre nós. Não posso desperdiçar mais tempo. — Virou-se para ela outra vez, os olhos cinzentos à luz difusa. O rosto grave. — Talvez eu tenha metido o pé na argola.
— Talvez?
— Tu também meteste.
As covinhas no rosto dela mexeram-se. 
— Talvez.
— Preciso que me ames da mesma maneira como me amavas antes de as coisas nos terem escapado ao controlo. 
— Isso é estúpido, Graystone.
— O diabo é que é! — Começou a empurrar Callie, mas lembrou-se do ombro dela e parou. — Não te retribuí da  forma como querias. Mas desta vez vou retribuir.
— É estúpido porque nunca deixei de te amar, seu grande idiota . Nem penses nisso! — Pôs-lhe uma mão no peito para impedi-lo de aproximar-se, quando viu o brilho nos olhos dele. — Desta vez, pede. 
— Peço o quê?
— Sabes o quê. Se me queres de volta, faz as coisas como deve ser. Põe um joelho no chão e pede.  
— Queres que me ajoelhe? — Estava sinceramente horrorizado. — Queres ver-me rastejar e implorar?
— Sim, quero. Se quero! Assume a posição, Graystone, ou vou-me embora!
— Pelo amor de Deus! — Deu meia volta, afastou-se um pouco, remoendo entre dentes.
— Estou à espera.
— Está bem, está bem. Raios! Estou a tentar.
— Esta noite levei um tiro. — Abriu e fechou as pálpebras rapidamente, quando ele voltou a olhar para ela. — Ia-me afogando. Podia ter sido o fim — acrescentou, lançando-lhe à cara as  suas próprias palavras. — E alguém está a perder tempo.
— Sempre fizeste jogo sujo. — Contrariado, voltou para trás lançando-lhe um olhar fulminante e ajoelhou-se.
— Tens de me pegar na mão e olhar para mim cheio de emoção.
— Ora, cala-te e me deixa-me fazer isto. Sinto-me um idiota. Vais casar comigo, ou o quê?
—  Isso não é maneira de perguntar. Tenta outra vez.
— Mãe de Deus! — Soprou ruidosamente. — Callie, casas comigo?
— Não disseste que me amavas. E acho que tens de dizer dez vezes cada vez que eu disser uma, durante os próximos cinco anos, para que as coisas fiquem equilibradas.
— Estás mesmo a divertir-te com isto, não estás?
— O mais possível.
— Callie, amo-te. — E o sorriso que aqueceu o rosto dela aliviou a tensão que ele sentia no peito. — Raios, amei-te assim que te vi. Apanhei um susto de morte e fiquei chateado até à medula. Não lidei bem com isso. Não lidei bem com isso porque, pela primeira vez na minha vida havia uma mulher que podia magoar-me. Que era mais importante para mim do que eu podia suportar. Isso chateou-me até à medula.
Emocionada, baixou-se para tocar-lhe no rosto.
— Pronto, já rastejaste o suficiente.
— Não, vou acabar com isto. Levei-te para a cama depressa. Achei que o fogo tinha ardido de uma vez. Mas não foi assim. Empurrei-te para o casamento. Achei que ia ficar tudo bem. Parecia lógico. Mas também não foi assim. E isso...
— Chateou-te até à medula.
— Pois chateou, caramba! Por isso meti os pés pelas mãos. Deixei-te meter os pés pelas mãos. E fui-me embora porque tinha toda a certeza de que irias atrás de mim. Mas não  foi assim. Nunca mais me vou embora. Amo a pessoa que és. Mesmo quando me deixas passado, amo a pessoa que és. Amo-te. Estou a ganhar pontos, não estou?
— Sim. — Pestanejou para afastar as lágrimas. — Estás a sair-te bem. Eu também não me vou embora, Jake. Não espero que saibas o que preciso ou o que quero. Nem vou achar que sei o que sentes ou o que pensas. Vou dizer-te. Vou perguntar-te. E vamos encontrar  o nosso caminho. 
Ela baixou-se para beijá-lo, mas quando ele começou a levantar-se, ela puxou-o para baixo outra vez.
— O que foi agora?
— Tens um anel?
— Estás a gozar comigo?
— É preciso um anel. Mas, felizmente para ti, por acaso tenho um. — Tirou o fio que trazia debaixo da camisa, pegou nele e depositou-lho na mão, juntamente com a sua aliança de casamento. 
Ele ficou a olhar, sentindo a emoção crescer dentro de si.
— Isto parece-me familiar.
— Só o tirei quando apareceste aqui. Pedi à Lana para  trazê-la, quando foi lá a casa buscar roupas secas.
Estava quente do corpo dela, e se não estivesse  já de joelhos, ver a aliança tê-lo-ia certamente feito cair de joelhos.
— Usaste isto durante o tempo todo em que estivemos separados?
— Sim. Sou uma sentimentalona.
— Mas que coincidência. — Tirou uma corrente que trazia sob a camisa e mostrou-lhe uma aliança a condizer. — Eu também. 
Ela segurou a corrente dele com força, usando-a para fazê-lo pôr-se de pé. 
— Fazemos cá um par!
Ele fechou a boca sobre a dela, com a mão fechada sobre a aliança.
— Queria provar que podia viver sem ti.
— Eu também.
— Ambos provámos que conseguíamos. Mas sou muito mais feliz contigo.
— Eu também. Oh meu Deus! — Apesar da dor no ombro,  lançou-lhe os braços à volta do pescoço. — Eu também! Desta vez, não vai ser em Las Vegas.
— Hã?
— Vamos encontrar um sítio, ter um casamento a sério. E vamos comprar uma casa.
— Vamos?
— Quero uma base. Vamos decidir onde. Quero construir um lar contigo. Um lugar onde possamos tentar ganhar raízes.
— A sério? — Ele tomou-lhe o rosto entre as mãos e depois encostou a testa à dela. — Eu também. Não me interessa onde, podemos espetar um alfinete num mapa. Mas, desta vez quero um lar. Callie, quero filhos.
— Assim é que é falar. A nossa tribo, o nosso povoado. Desta vez, vamos construir qualquer coisa. Este é um bom lugar. — Soltou um longo suspiro. — Vamos encontrar um lugar tão bom como este. Vamos encontrar o nosso lugar.
— Amo-te. — Beijou cada  uma das covinhas da cara dela. — Vou fazer-te feliz.
— Estás a fazer um bom trabalho, neste momento.
— E tu amas-me. És louca por mim.
— Parece que sim.
— Isso é bom. — Pegou-lhe na mão e regressaram ao carro. — Porque  há mais uma coisa. Sobre o casamento.
— Nada de réplicas do Elvis, nem de Las Vegas. Nem pensar! Vamos levar isto a sério.
— Absolutamente a sério. Só que o casamento é, bem... um bocado supérfluo, uma vez que continuamos casados.
Ela ficou estática.
— O que disseste?
Ele abriu a corrente e tirou de lá a aliança dela.
— Nunca assinei os papéis do divórcio. É que achei que vinhas atrás de mim, enfiar-mos pela garganta abaixo. O meu cenário era esse.
Jake abriu a corrente dele e tirou a sua aliança, enquanto ela olhava para ele, de boca aberta.
— Não assinaste os papéis? Não estamos divorciados?
— Não. Toma, põe isto outra vez.
— Só um minuto. — Fechou a mão com força. — E se eu me tivesse apaixonado por outra pessoa, tivesse querido casar com outra pessoa?
— Eu tinha-o morto e enterrado em uma campa rasa. E ter-te-ia consolado. Vá lá, Cal, deixa -me voltar a pôr-te isto no dedo. Quero ir para casa, dormir com a minha mulher.
— Achas que isto tem muita graça, não achas?
— Bem, acho. — Lançou-lhe aquele sorriso breve e deslumbrante. — Tu não?
Ela cruzou os braços e semicerrou os olhos. Bateu com o pé no chão. Ele continuou a sorrir.
Depois estendeu a mão.
— Tens sorte por o meu sentido de humor ser tão estranho como o teu. »


Amante de Sonho

segunda-feira, janeiro 10, 2011 1
Sherrilyn Kenyon












Sipnose:
Grace Alexander, uma bonita terapeuta sexual de Nova Orleães, julgava estar destinada a uma vida sem paixão. Até ao dia em que a amiga Selena a convence de que, por artes mágicas, poderá convocar um escravo do amor durante um mês. Certa de que a magia da amiga irá falhar, Grace deixa-se levar pela brincadeira. Mas...

"Caro leitor,
Estar preso num quarto com uma mulher é fabuloso.
Estar preso em centenas de quartos ao longo de dois mil anos não o é de todo. E estar amaldiçoado como escravo de amor para a eternidade, arruína qualquer guerreiro espartano. Como escravo de amor, sei tudo sobre mulheres. Como tocá-las, saboreá-las e, acima de tudo, como dar-lhes prazer. Mas quando fui convocado para satisfazer as fantasias de Grace, encontrei a primeira mulher na história que me viu como um homem com um passado atormentado. Só ela se preocupou em levar-me para fora do quarto e mostrar-me o mundo.
Ensinou-me a amar de novo.
Mas eu não nasci para conhecer o amor. Fui amaldiçoado para caminhar sozinho pela eternidade. Como general, aceitara há muito a minha sentença. No entanto, agora encontrara Grace - a única coisa sem a qual o meu coração não consegue sobreviver. Poderá o seu amor curar as minhas feridas e quebrar a maldição milenar?"

Julian da Macedónia


07/01/2011

Love

sexta-feira, janeiro 07, 2011 0
Toni Morrison















Love é o oitavo romance da americana Toni Morrison. Publicada nos EUA em 2003, esta obra só agora chega às bancas portuguesas com tradução de Maria João Freire de Andrade e chancela da Dom Quixote. Toni Morrison, nome artístico de Chloe Anthony Wofford, nasceu em 1931 no Estado americano do Ohio.
Tendo-se estreado na literatura em 1970, depressa granjeou a simpatia dos leitores e da crítica, quer pelo poder épico das suas obras, quer pela carga poética e riqueza expressiva com que retrata a América Negra. Com efeito, enquanto escritora e enquanto cidadã, esta afro-descendente revelou desde sempre uma sensibilidade apurada pelos direitos civis e pela igualdade entre raças. Com vários prémios literários no currículo, Toni Morrison foi consagrada com o Prémio Nobel da Literatura em 1993.
Ao longo de dez capítulos, o primeiro dos quais sem numeração e constituindo uma espécie de prefácio, Toni Morrison narra a história de três gerações da família Cosey. Bill Cosey, o patriarca falecido há já 25 anos no presente diegético, Heed a sua segunda esposa, Christine a sua neta (da mesma idade de Heed) e May, mãe de Christine e nora de Bill. A acção passa-se numa cidade costeira chamada Silk, perto de Up Beach, onde Bill possuíra nos anos 40 o Cosey’s Hotel and Resort, um hotel de luxo frequentado pela classe mais alta da sociedade negra americana, que oferecia bom clima, boa praia, boa música e bom ambiente.
A ascensão e o declínio desta família, plasmados no próprio edifício do hotel, são contados por duas vozes narrativas distintas. A obra começa e termina na primeira pessoa do singular e em itálico, com a voz de L, uma narradora homodiegética. L é a antiga cozinheira do hotel, uma testemunha privilegiada dos acontecimentos narrados e aquela que, logo no primeiro capítulo se apresenta como aquela que vai contar “uma velha história popular”, ou melhor, “apenas mais outra história inventada para assustar mulheres perversas e castigar crianças desobedientes” (p.17). No entanto, L nunca chega a revelar o seu nome, pelo que o próprio título do livro, mantido em inglês pela tradutora portuguesa, poderá ser interpretado como o nome por detrás da inicial L. A maior parte do enredo é, no entanto, relatado por um narrado heterodiegético na terceira pessoa. A genialidade da autora reside precisamente no modo como este narrador, omnisciente, se cola à perspectiva de diversas personagens para revelar as várias versões dos mesmos acontecimentos. Dito de outro modo, o leitor é confrontado com várias visões da realidade e é a ele que cabe decidir em qual das versões deve acreditar. O poder de manipulação das palavras é extremamente exigente e só um leitor implicado poderá acompanhar o ritmo dialógico da narração.
Quanto à história propriamente dita, pode dizer-se que a narrativa começa com a chegada de Junior Viviane à Monarch Street, a rua onde se situa o palacete habitado e disputado por Heed e Christine. Estas duas mulheres, outrora amigas inseparáveis, vivem entregues a um sentimento de ódio e traição que elas próprias não sabem muito bem como ou por que razão começou. Será aliás a arqueologia dessa inimizade que funcionará como motor da narrativa. Junior Viviane é, por seu turno, uma espécie de quarta geração que, não estando unida pelos laços de sangue, é imediatamente acolhida no palacete e por lá ficará, também ela sequestrada pelo magnetismo do patriarca desaparecido.
Em cada capítulo, a história desta família vai sendo reescrita, explicada, expandida e refeita. As peças perdidas de um passado impossível de alterar, vão sendo descobertas e encaixadas como se de um puzzle se tratasse. O olhar do narrador heterodiegético é necessariamente caleidoscópico, pois só um olhar assim poderia almejar atingir os interstícios da realidade e trazer à luz do dia o amor que subjaz a todo o ódio que povoa o presente. O amor extremo impediu, no passado, a comunicação entre as personagens. Esse amor sem palavras tomou a forma de um ódio destruidor e homicida.
A pouco e pouco, o leitor vai ouvindo falar de outras mulheres que se cruzaram no caminho da família Cosey. Julia, a primeira mulher de Bill, morre quando o filho destes tem apenas doze anos. Já adulto, Billy Boy, o único filho de Cosey, casa com May, uma rapariga da classe média, filha de um pregador itinerante. Anos mais tarde, conhece a melhor amiga da neta Christine, Heed, e casa com a menina de apenas 11 anos. Este casamento choca a família e a comunidade, mas o poder e o dinheiro de Bill permitem-lhe fazer o que quer, sem se preocupar com o que os outros dizem. Será esta união perversa e imoral de um homem com uma criança que irá acelerar o trágico destino da família. May, a nora que entretanto fica viúva, sente o seu poder diminuído e a herança da filha ameaçada. Ela acaba com a amizade das duas crianças e torna a vida de Heed num inferno.
Estas mulheres e outras mulheres, das quais se destaca Celestial por ser a favorita de Bill, disputam ferozmente o amor e a atenção de Bill. As suas vidas são desperdiçadas nessa luta, até ao momento em que, um quarto de século volvido sobre a morte de Bill Cosey, tudo se esclarece. As tréguas chegam, no entanto, tarde de mais. O clã Cosey está já destruído e não há lugar para vencedores nem vencidos, apenas para sobreviventes.
O que esta obra surpreendente nos traz são motivos de reflexão intemporais e universais: a importância da comunicação, a fragilidade das relações humanas, a força edificante e/ou destruidora do amor, a importância da família, as implicações que um acto odioso pode ter no curso da nossa vida e no curso da vida dos outros. Em suma, Love lembra-nos que o amor não sobrevive à falta de comunicação e que a ausência de diálogo e de entendimento só poderão conduzir ao ódio.

@Way2themes

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