Título: Fernando Pessoa –
Uma quase-autobiografia
Autor: José Paulo Cavalcanti
Filho
Págs.: 712
Capa: mole com
badanas
PVP: 25,00 €
Monumental
obra sobre Pessoa
Brasileiro
José Paulo Cavalcanti Filho escreveu “quase” uma autobiografia do poeta
Fernando
Pessoa – Uma quase-autobiografia, de José Paulo Cavalcanti Filho, ex-Ministro
da Justiça do Brasil, é uma monumental obra sobre a vida de Fernando Pessoa.
Chega às livrarias a 19 de abril, com chancela da Porto Editora.
José
Carlos de Vasconcelos escreveu, na apresentação à edição portuguesa, que este é
«um livro absolutamente invulgar, extraordinário, "apaixonado"» e que
as centenas de páginas que tem, «se leem como um romance, acrescentam muito ao
conhecimento do percurso existencial de Pessoa e dos que lhe são próximos». O
jornalista e diretor do Jornal de Letras salienta ainda a inteligência e a
seriedade da investigação, ressalvando, porém, o possível cariz controverso de
certas conclusões.
No
Brasil, a revista Veja considerou Fernando Pessoa – Uma Quase- Autobiografia «a
mais completa e detalhada reconstituição que jamais se fez da vida do autor».
Mas este livro foi notícia também em Espanha. O El País revelou que contém
«novidades surpreendentes sobre o genial poeta português» e que colocou o
«mundo das letras em polvorosa». Na generalidade dos artigos, merecem elogio o
esforço notável de pesquisa por parte do autor, a amplitude da obra –
personalidades como Richard Zenith, Tereza Sobral Cunha, Eduardo Galeano ou
Millôr Fernandes também o confirmam – e o facto de esta conseguir desmontar
mitos e lendas em torno de Pessoa.
A
OBRA VISTA PELO AUTOR
«Este
livro, pois, não é o que Pessoa disse, ao tempo em que o disse; é o que quero
dizer, por palavras dele. Com aspas é ele, sem aspas sou eu (…).
Não
é um livro para especialistas, por já terem, à disposição, páginas de mais. Que
contam seus poemas octossilábicos, ano a ano — três em 1919, seis em 1920, e
por aí vai; ou os advérbios de modo usados, equivalentes a 2,94% das frases de
sua obra; ou estudam o uso do vocativo nos seus versos; ou examinam cada
palavra de Mensagem — após o que se sabe haver, no livro, dez com 13 sílabas;
ou sustentam que castelos, espadas, gládios e padrões, expressões nele tão
frequentes, seriam símbolos fálicos; ou relacionam o horizonte paradigmático
que modifica o buraco negro da luz ofuscante da melancolia de Bernardo Soares
com as teorias de um filósofo alemão da Escola de Frankfurt ou com a
lituraterra da psicanálise; ou discutem o número de vezes, 125, em que neles
aparece a palavra coração. Sendo mais frequente na obra, só para constar, a
palavra mar — em Mensagem, 35 vezes; no seu mais longo poema, “Ode marítima”,
46; mais 13, em fragmento de uma “Ode to the sea” que escreveu como Alexander
Search; muito mais, parei de contar quando o número se aproximava das duas
centenas. Nem proponho uma nova interpretação de Pessoa — que também muitas
existem, para todos os gostos. Reduzidos, então, os bons propósitos dessas
páginas, a serem simples guia para não iniciados.»
In
Um quase-prefácio
O
AUTOR
Advogado
no Recife, consultor da Unesco e do Banco Mundial, ex-Ministro da Justiça.
Nasceu
em 1948 e é membro da Academia Pernambucana de Letras.
SINOPSE
«Conheci
Fernando Pessoa em 1966, pela voz de João Villaret. Foi o começo de uma paixão
que até hoje me encanta e oprime.»
Enamorado
desta figura de romance por escrever e de uma obra imensa que dispensa
apresentação, José Paulo Cavalcanti Filho partiu à descoberta do homem que aqui
nos dá a conhecer, de corpo inteiro: um Fernando Pessoa multifacetado, homem
vaidoso, com dons de inventor e astrólogo, de ambições desmedidas e existência modesta;
uma vida banal e triste para uma obra verdadeiramente universal.
Da
reconstituição das esferas culturais da época aos pormenores do quotidiano,
Cavalcanti decifra a vida por trás das palavras, a solitária multidão de um só
Pessoa.
IMPRENSA
«A
mais completa e detalhada reconstituição que jamais se fez da vida do autor.»
Revista
Veja
«Vinte
anos levantando fontes inéditas de Pessoa.»
Revista
Época
«Novidades
surpreendentes sobre o genial poeta português. Mundo das letras em polvorosa.»
El
País
«Primeira
biografia escrita por um brasileiro e talvez a mais ampla.»
O
Globo
«Cavalcanti
descobriu que podia retratar o poeta a partir de seus próprios escritos.»
O Estado de São Paulo
OUTRAS
OPINIÕES
«O
que o grande escritor português nos deixou é uma vida-obra, ou obra-vida, sendo
uma coisa indissociável da outra. Sei que José Paulo partilha esta ideia, e sei
que dedicou vários anos a documentá-la.»
Richard
Zenith
«A
ideia de erigir sobre o caos documental pessoa uma “quase autobiografia” diz
bem do prolongado envolvimento de José Paulo com a obra do poeta e da generosa
franqueza com que necessariamente a si mesmo se desvela nessa expedição.»
Tereza
Sobral Cunha
«Bem-vinda
seja esta descoberta de José Paulo.»
Eduardo
Galeano
«Li
este livro impressionante em suspense, mesmo sabendo, desde o início, que o
herói morre no fim. E José Paulo revela nele a figura perfeita do anti-herói.
Descreve-o com amplitude e detalhes que ele próprio não saberia repetir. Que
admirável esforço perseguindo essa vida! E que admirável revelação de
biógrafo!»
Millôr Fernandes
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