Marina
Fiorato
Sinopse:
Na
Itália do século XVI, o jovem pintor Bernardino Luini, discípulo favorito do
mestre Leonardo da Vinci, é encarregado de pintar um fresco religioso na igreja
de Saronno, uma pequena localidade nas colinas da Lombardia. Ao entrar na
igreja, a sua atenção é captada pela beleza e pela melancolia da jovem
Simonetta, viúva de um poderoso senhor feudal morto em combate.
Sozinha
e a ver a sua fortuna desaparecer até não restar nada mais a não ser as
amendoeiras da sua villa, Simonetta acede a posar como modelo para Luini, que a
imortalizará para sempre nos frescos da igreja como a Virgem di Saronno. À
medida que o trabalho progride, artista e modelo apaixonam-se, selando o
sentimento com um beijo que escandalizará a Igreja.
À
genialidade com que Bernardino imortalizará a sua musa, Simonetta retribui com
a criação da sua própria obra de arte: um licor especial fabricado com o fruto
das suas amendoeiras. O licor ficará conhecido, até aos dias de hoje, como o
famoso Amaretto di Saronno.
Contudo,
antes de ambos completarem as suas obras, a relação é fortemente abalada por um
acontecimento que porá em perigo aquele amor. E as suas vidas.
Uma
inesquecível história de paixão e arte que se desenrola tendo como pano de
fundo uma Itália Renascentista, onde a intriga, os escândalos, a guerra e a
intolerância religiosa imperavam no dia-a-dia.
Opinião:
Foi uma história interessante, apesar de não ter cativado muito a minha atenção.
Não sei porquê, mas muitas vezes dava por mim distraída por outras coisas que
nada tinham a ver com a história. Talvez estivesse á espera de algo semelhante
ao livro que li antes da autora, O Coração de Murano, mas realmente nada têm a
ver. Apesar da minha opinião pessoal, não posso deixar de comentar a forma
cuidada que a autora tem em nos apresentar a época renascentista, tal como o
modo como os judeus eram cruelmente tratados pelos cristãos. É uma boa história,
mas com um conteúdo um pouco pesado, apesar das personagens serem bem construídas
e o ambiente ser bem descrito e talvez esse excesso de descrição do ambiente
torne a história naquilo que ela é. Como este foi o primeiro livro da autora,
creio que deva desculpar estes pequenos erros, pois adorei o seu segundo
romance, não há qualquer dúvida que comparando os dois, se nota um melhoramento
extraordinário na sua aprendizagem enquanto escritora.
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