Sinopse: Quando
a princesa Diana morreu em Paris, tinha trinta e sete anos. Se tivesse
sobrevivido, faria cinquenta anos no dia 1 de julho de 2011. Quem seria ela
agora se estivesse viva? O que faria? E onde?
Monica
Ali, uma das escritoras mais versáteis e ousadas do nosso tempo, imaginou um
destino diferente para Diana no seu novo livro.
Uma
década após o acidente de Paris, uma mulher britânica chamada Lydia vive numa
pequena vila norte-americana. Tem um círculo de amigas: uma tem uma loja de
vestidos, outra é agente imobiliária, outra é uma mãe doméstica. Lydia é
voluntária num abrigo de animais e gosta de nadar. O namorado, que a adora,
sente que ela não se dá a conhecer. Quem é ela?
Uma
História por Contar fala dos custos da fama, do sentido da identidade e da
possibilidade (ou impossibilidade) de se reinventar uma vida. A princesa
ficcional de Monica Ali é bonita, intrépida e engenhosa e conseguiu para si
própria uma paz frágil. Mas depois o passado ameaça destruir a sua nova vida.
Opinião:
Sem palavras! Apesar da simplicidade com que está escrito, este é sem dúvida um
dos livros que mais me suscitou o interesse desde o início do ano.
Tocando
num tema que levanta de novo novas teorias acerca do assassinato da princesa
Diana, Monica Ali conseguiu criar um enredo completamente novo e cheio de
detalhes acerca do possível plano de fuga que a própria princesa poderia ter arquitectado
com a ajuda do seu secretário pessoal. Este livro passasse então dez anos
depois da morte da princesa e esta, depois de várias cirurgias plásticas
encontra-se a viver uma vida normal na pacata vila de Kensington, nos Estados
Unidos, até ao dia em que um fotógrafo que a tinha acompanhado desde o início
do seu noivado a encontrou por acaso e a descobriu. A autora conseguiu focar as
dificuldades psicológicas pelas quais a protagonista terá passado e sem dificuldade
fui ganhando empatia pela personagem. Claro que entre Diana e Lydia nada há a comparar,
não podiam ser mais diferentes e isso é um facto notório na história.
Gostei
bastante de ter a oportunidade de ler este livro, principalmente porque eu
mesma coleccionei várias entrevistas e fotografias da princesa e nunca fui
indiferente a todo o mundo glamoroso em que vivia.
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