Lágrima
pura que pela minha face escorre, quem és tu para mostrar a dor que vai dentro
de mim. Esconde-te, foge para longe de mim doente sofrimento. Tantas vezes me
pergunto porque me deixo ficar assim.
Tique-taque, tique-taque! O relógio que
nunca pára, aquelas suaves batidas que me deixam irritada. Tique-taque,
tique-taque, parece que goza de mim, da minha triste e malfadada dor.
Desaparece, corre, foge, não te quero ver mais…porque me persegues? Não
entendes o quanto fujo de ti? Dor maldita que o meu coração sente e da qual ele
foge. Dor aguda que não desaparece e que deixa marcas cada vez mais profundas,
já chega, não te quero mais, mas tu não entendes e continuas aí agarrada como
maldição que nunca é quebrada. Talvez um dia quem sabe, vá acordar e encontrar
essa dor desaparecida e no seu lugar aparecida seja a amiga Felicidade.
by
Ana Luísa Neves
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