Título:
Da Índia, com amor
Autor:
Júlia Nery
Págs.:
248
PVP:
€ 14,90
Da
Índia, com amor
A
história de uma portuguesa na Goa do século XVI sob o olhar de Júlia Nery
500
anos após a presença portuguesa em Goa, a Sextante Editora publica, no dia 24
de maio, um novo romance histórico de Júlia Nery, Da Índia, com amor, um
extraordinário e desconhecido testemunho da vida das mulheres portuguesas na
Carreira da Índia. Narrado sob o ponto de vista de uma mulher nobre portuguesa
que se vê obrigada a sair da sua terra natal, Da Índia, com amor remete-nos para
a Goa do século XVI, onde nos cruzamos com personalidades ímpares da nossa
História, como D. Afonso de Albuquerque, S. Francisco Xavier, D. João de Castro
e o próprio Luís de Camões.
Júlia
Nery tem já uma vasta obra sobre diferentes épocas e lugares. O seu romance
anterior, Crónica de Brites, sobre a Padeira de Aljubarrota, foi publicado pela
Sextante Editora em 2008.
O
lançamento de Da Índia, com amor está marcado para o dia 5 de junho, às 18:30,
na livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de
Miguel Real.
O
LIVRO
Da
Índia, com amor dá-nos as cores, formas, luz e sombras das figuras, ambientes e
emoções de um vasto painel da presença dos portugueses em Goa, na época da sua
afirmação no Oriente. Com Joana e Violante, órfãs d’el-rei, viajamos na
Carreira da Índia. Joana nos fará testemunhas da sua viagem interior, por
dentro da saudade, amor e aventuras, dúvidas de si e da sua fé, abalada pelo
confronto com outra cultura, até ao momento em que, naufragada, despojada,
perdida em terras de cafres, ouvimos as últimas palavras da sua narrativa: sei
quem sou. A narração do futuro caberá a outros.
AUTOR
De
raízes beirãs, Júlia Nery, nasceu em Lisboa no século xx e vive numa aldeia
perto de Cascais, onde foi professora do ensino secundário e deputada à
Assembleia Municipal. Publicou a sua primeira obra de ficção em 1984: Pouca
terra… poucá terra... Conciliando o seu trabalho de professora, de formadora na
área específica da Didática da Língua e de dinamizadora de oficinas de escrita,
continuou a publicar obras de ficção e de teatro: O cônsul, O plantador de naus
a haver (Prémio Eça de Queirós, 1994), Na casa da língua moram as palavras,
Infantas de Portugal, Valéria, Valéria, www.morte.com, O segredo perdido,
Crónica de Brites, Aquário na gaiola, os dois últimos editados pela Sextante. Tem
obra traduzida em francês e alemão.
IMPRENSA
Júlia
Nery sabe engendrar histórias, sabe contá-las e, sobretudo, sabe escrevê-las.
Luiz
Fagundes Duarte
…
[um] livro admirável, com voz e corpo, sentimentos e ansiedades. Um livro a não
perder.
Elle
[sobre Crónica de Brites]
Crónica
de Brites, retratando a vida aventurosa de Brites de Almeida, a «Padeira de
Aljubarrota», constitui-se como uma narrativa de cunho clássico, com utilização
vernacular da língua. Júlia Nery trabalha com sucesso a língua portuguesa […],
realçando o efeito de verosimilhança histórica desejado.
Miguel
Real [idem]
Embora
nunca nomeado, o herói d’O cônsul existiu mesmo.
É
Aristides de Sousa Mendes. E o romance tem por argumento o caso histórico
vivido por esse diplomata português, recriado de modo magistral por Júlia Nery.
A estória da História foi bem servida por uma linguagem forte, uma bela voz assinada,
que nos deixa em suspenso à espera de um próximo romance.
Helena
Barbas [sobre O cônsul]
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