Visão
Mortal, de J.D. Robb
A
detetive Eve Dallas procura nos cantos mais sombrios de Manhattan por um astuto
assassino com uma paixão invulgar. Numa das noites mais quentes do ano, a
tenente Eve Dallas é enviada para uma investigação arrepiante em Central Park.
Uma vítima foi encontrada junto da superfície negra do lago. À volta do pescoço
tem uma fita vermelha e as mãos estão colocadas como se estivesse a rezar. Mas
são os seus olhos - removidos com uma precisão cirúrgica - que provocam um
calafrio a Eve.
À
medida que aparecem mais corpos, todos com as mesmas cicatrizes distintivas, a
jovem fica impaciente por respostas. Contra os seus instintos, recorre a um
psíquico que oferece várias visões, todas elas com detalhes precisos e
chocantes dos homicídios.
E
quando a sua amiga Peabody é gravemente ferida depois de escapar a um ataque,
as apostas são elevadas. Serão os olhos um símbolo? Um retorcido ritual
religioso? Uma recordação? Com a ajuda de Roarke, Eve tem de descobrir a
motivação do assassino antes que outra visão se torne noutro pesadelo…
Ok,
agora é que foi… Depois de 19 livros e de muita emoção à mistura, este foi o
livro que mais empolgada me deixou. Caramba! É verdade que todos os livros me
deixam sempre com um sentimento muito especial e que nunca me desiludem, mas este
foi aquele que mais surpreendida me deixou, principalmente com aquele final…
Estou neste
momento a pensar se todos os livros, a partir daqui, irão seguir este caminho.
É que se assim for não vou conseguir aguentar… (Brincadeira…vou devorá-los a
todos!)
É
claro que foram acontecendo muitas cenas às quais estamos habituados, como as
cenas românticas e ao mesmo tempo divertidas entre a Eve e o Roarke, ou aquelas
que envolve Peabody e Eve e até McNabb, mas houve ali momentos que me deixaram
sem respiração e que me fizeram desejar saltar umas páginas e espreitar o final
só para ver o que iria acontecer neste ou naquele acontecimento ou àquela
personagem que tanto me deixava desconfiada. E quando pensei que a Eve não iria
entender certas coisas ou se era eu estava a ver coisas a mais…pimba! Aconteceu
aquilo… Sem respiração deixei-me envolver completamente na história e fui
apanhada completamente desprevenida, pois não pensei que fossem aquelas as
razões ou que chegasse àquele ponto…
Ao
contrário de outras séries que andam por aí, esta tornou-se em algo que nos
enche totalmente as medidas. A autora, tão conhecida por estes lados, sempre
tem conseguido manter um ritmo nas histórias que conta, não deixando nada ao
acaso e não apressando eventos, fazendo com que o leitor sinta que está a viver
tudo o que lê, transportando-se mentalmente para aquele mundo. Peço, por tudo,
que a Saída de Emergência não deixe de publicar esta série, que apesar de
gigante, nunca desilude. Cheio de ação, mistério, romance e humor q.b. este é
mais um livro que nos deixa a suspirar por mais…
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