Titulo:
O Beijo do Highlander
Autor:
Karen Marie Moning
Um
romance inesquecível que atravessa o tempo...
Exausta
do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à
Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança
de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua
fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular
sozinha pelas colinas de Loch Ness, onde acaba por escorregar e cair numa
caverna há muito abandonada.
Nessa
caverna, jaz Drustan Mackeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há
quinhentos anos, que começa a desenvolver um sentimento controverso pela
fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como
as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um
lorde como Drustan?
Há
alturas que preciso de ler um livro especial, daqueles que nos fazem devorar
completamente uma história e que no fim nos deixe sem vontade de ler ou com
receio da próxima leitura não ser tão satisfatória. Essa é a sensação que fica
sempre comigo de cada vez que leio um livro desta autora. Confesso que depois
de tantos livros lidos me questiono sempre porque demorei tanto tempo a pegar
nesta saga. As suas personagens são sempre fantásticas e as histórias inesquecíveis.
São poucas as histórias que me fazem sonhar tanto como aquelas que possuem como
protagonista um Highlander lindo de morrer e com uma personalidade tão marcada
que nos faz desejar começar a espalhar estaladas de cada vez que faz algum
disparate ou beija-lo devido às palavras doces que também conseguem sair da sua
boca. Este foi um desses livros… Desde
o início que a vontade de conhecer mais um pouco deste protagonista não me
deixou largar o livro até terminar a leitura, posso até dizer que não houve nenhum
momento em que deseja-se apressar-me para poder passar a outro livro…na
verdade foi exactamente o contrário.
Drustan mostrou ser uma personagem incrível,
que desde o início se mostrou cativante não apenas pelas suas palavras, mas
também pelas suas acções. Um homem honrado, que sabe exactamente aquilo que
quer e tudo fará para proteger aqueles que ama. Foi com algum pesar que
conheci o Drustan do passado, pois era um pouco diferente da personagem que
conhece-mos ao início. Um pouco mais imaturo e com muita vontade de fazer
cumprir a sua palavra e por isso foi com muita satisfação que verifiquei que Gwen era uma
mulher à sua altura. A minha parte favorita? Sem dúvida o momento que em se
pronunciam os votos de casamento Druídas…palavras mágicas que fazem uma mulher
suspirar! Gostei também das alterações que Gwen e Drustan conseguiram fazer no
passado e que vieram mais tarde a marcar o futuro, pois apesar do choque inicial
no momento do regresso ao presente, tudo acabou por acabar bem (ou quase tudo…).
Gwen
também ajudou muito para que a história fosse um sucesso, ao aceitar a viagem
ao passado, tornou-se ela mesma na figura central que fez com que tudo fosse possível.
Foi graças à sua enorme paciência e amor por aquele homem maravilhoso que conseguiu cumprir a
sua missão. A sua cena mais marcante foi o momento em que conseguiu que Drustan
se lembrasse dela, algo pelo qual foi lutando ao longo do livro para acontecer.
Infelizmente não se lembrou de início daquilo que ele lhe tinha dito no momento
em que desapareceu e por isso demorou tanto para conseguir (leiam e vão
entender o que quero dizer). Em relação ao final, quando tudo parecia perdido o
milagre aconteceu e…leiam o livro, não se irão arrepender!
O
livro seguinte “O Highlander Negro” conta a historia do irmão de Drustan, Dageus.
Um livro que também já li e do qual irei publicar a minha opinião em breve…
Karen
Marie Moning é uma autora fantástica e espero que continua a publicar no nosso
país durante bastante tempo. Parabéns à SDE pela publicação desta série
maravilhosa e da qual só tenho a dizer bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário