A
rainha do romance paranormal regressa ao mundo dos sonhos.
A
Caçadora de Sonhos Lydia tem a mais perigosa das missões: descer até ao reino
inferior e encontrar o deus dos sonhos que desapareceu, antes que ele revele os
segredos que podem pôr em perigo a sua espécie. Mas ela não esperava ser feita
prisioneira pelo guardião mais cruel do reino…
O
tempo de Seth está a esgotar-se. Se ele não descobrir a entrada para o Olimpo,
a sua vida e a do seu povo estará perdida. Seth não consegue vergar o deus que
tem prisioneiro, mas quando surge uma salvadora, ele decide tentar uma nova
tática.
Quando
estas duas vontades férreas se encontram, uma delas tem de ceder. Mas Lydia não
guarda apenas os portões do Olimpo — ela protege um dos poderes mais obscuros
do mundo. Se ela falhar, uma maldição antiga vai voltar a assombrar a Terra e
ninguém estará a salvo. Mas o mal é sempre sedutor…
Existem
séries que nos marcam, que nos ensinam algo, que deixam aquela mensagem
especial e que a cada livro publicado nos fazem suspirar por mais. Existem
séries, como esta, onde existe sempre aquela novidade e aquele momento chave
que nos faz questionar acerca dos próximos desenvolvimentos e esta autora
parece uma das que parece ter uma imaginação infinita e que nos faz desejar ler
mais e questionar acerca do próximo passo.
“O
Guardião” marca um ponto chave nesta série, sendo um um livro onde nos
deparamos com uma realidade mais crua, mais violenta, mas onde impera tudo
aquilo a que estamos habituados nos livros anteriores. Confesso que no início
do livro me senti um pouco perdida, talvez pelos inúmeros acontecimentos que
estavam a ocorrer ou pela quantidade de livros que já foram passando pelas nossas
mãos, mas aos poucos pareceu-me que tudo se foi encaixando e acontecendo de
forma natural.
Adorei
conhecer a Lydia, mas foi Seth e a sua história que me fizeram apaixonar por
este livro. A sua personalidade, que no início parecia animalesca, de repente
toma outros contornos e vamos começando a entender o quanto os acontecimentos
passados o foram marcando e, se é certo que a vida real em nada tem a ver com
este tipo de comportamentos e, se me deparasse com alguém assim de certo que
fugiria imediatamente, a verdade é que felizmente a ficção tudo transforma e faz
criar algum tipo de solidariedade para com este tipo de personagens. Seth é então
a criação de uma mente fantástica, que tanto nos faz sonhar e entender que nem
tudo é o que parece e que os juízos de valor são rápidos de acontecer. E se
Noir e Azura são cada vez mais odiados, a verdade é que Jaden continua a ser
uma personagem enigmática e que em vez te encontrarmos respostas, temos cada
vez mais questões acerca da sua história. Por amor de Deus, alguém que diga à
autora que precisamos urgentemente do livro com a história desta personagem (E sim,
estou a ser irónica, até porque este livro foi escrito originalmente em 2011 e
até aos dias de hoje ainda não saiu qualquer publicação que contasse a historia
desta personagem.). É claro que não posso falar só de Seth, Noir, Azura e Jaden…Lydia
tem também um passado no qual sofreu e a sua própria família esconde segredos
que apenas no final são desvendados, mas caramba, sinto que o final foi rápido demais…
Não, não quero dizer que o final não correspondeu às minhas espectativas, o que
pretendo transmitir é que não queria que o livro terminasse, tinha aquela sensação
de querer ler mais e mais…É este o efeito que Sherrilyn Kenyon tem em nós, a
autora consegue prender-nos nas suas historias e quando chegamos ao fim ficamos
com uma sensação de vazio enorme, chegando até a tornar-se complicado o início
de novas leituras.
Em
resumo, este é mais um livro que não vão querer prender e uma prenda de natal fantástica
para quem o leia.
Ps –
Queria tanto que a série “As Crónicas de Nick” fosse publicada em Portugal! <3
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