O
Egomaníaco, de Vi Keeland
O que
dizer de Drew Jagger?
É
presunçoso, egocêntrico e arrogante…
Eu
estava bastante satisfeita com o meu novo consultório, que arrendei em pleno
centro da cidade, até que o Drew apareceu. Foi uma confusão! Pensei que ele era
um assaltante e tentei atacá-lo, até que ele, calmamente, me esclareceu: eu é
que estava no escritório dele. Ou seja, descobri que tinha sido enganada.
O Drew
achou piada à situação e à minha ingenuidade (assim como a outros dos meus…
atributos), e propôs um acordo irrecusável: partilharmos o espaço até eu
encontrar um novo, e em troca eu atenderia os telefonemas dele. Nem parece mau,
pois não?
O
problema é que juntos somos a receita ideal para o desastre. O Drew é advogado
especialista em divórcios —— cínico, convencido e estupidamente sexy ——, e eu
sou conselheira matrimonial, interessada em salvar os casamentos que ele quer
ajudar a desfazer. As discussões entre nós são tórridas e as diferenças mais do
que óbvias. A única coisa que nos une é o espaço que partilhamos… E uma atração
cada vez mais louca e incontrolável. ... mas confesso: não consigo deixar de
pensar em como será beijar aqueles lábios tentadores!
Depois
de “O Boss” e “O Prof” confesso que estava com um misto de sentimentos, pois
acreditava que seria difícil continuar a sentir a mesma coisa por qualquer
outro livro da autora, mas que hei-de fazer? Afinal, só tenho uma coisa a
dizer: “Oops! She did it again!!!!”. Caramba Vi Keeland, assim não vale… Uma pessoa
pega num livro, num momento de descanso e logo volto aquele rebuliço que nos
deixa completamente mergulhadas na trama e alheias a qualquer outra coisa que
se passa ao nosso redor. É como digo, se adorei os livros os outros livros, este
não ficou atrás e espero ansiosamente pela publicação do próximo. Pronto, sei
que pareço uma maluquinha, que fala sem pensar, mas esta autora tem entrado na
minha estante e parece querer ficar por lá e aumentar o seu lugar de destaque.
Em
relação às personagens principais, Drew e Emerie foram personagens que desde o início
se mantiveram fieis a si próprios, mantendo a sua personalidade e ao mesmo tempo
que se iam aproximando, criavam também um enredo próprio que não me pareceu
forçado e virado para o seu lado sexual. Claro que é um facto que este tipo de
livros tem um alto teor sexual, mas este foi um daqueles livros que apesar de
terem um grande conteúdo nessa temática, este pareceu funcionar lindamente, sendo
que na minha opinião apenas se foi aprofundando à medida que os dois se iam
conhecimento e não foi arremessado logo a partir do primeiro momento, algo que
muitas vezes acontece neste tipo de livros. Agora, entre as personagens que
intervieram no livro, aquela que mais odiei foi o Baldwin…homenzinho idiota,
que durante tanto tempo não quis saber da Emerie e de repente, quando ela está
a conseguir dar/ter atenção de outro homem acorda finalmente para a vida e acha
que pode pôr e dispor da vida da rapariga.
Adorei
o humor utilizado pela autora, na forma como as duas personagens principais
interagiam entre si, mantendo sempre aquele discurso carregado de segundas
intenções e fazendo com que tivesse imensa vontade de saber o que se iria
passar a seguir.
De
resto, não tenho nada a acrescentar, até porque não vos quero estragar a
surpresa. Este é um livro fantástico e que nos tira grandes gargalhadas. Sem dúvida,
uma excelente prenda de natal.
TopSeller,
estou à espera do próximo!
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