Titulo:
A Bela e o Vilão
Autor:
Julia Quinn
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Libertino.
Devasso. Debochado. Três adjetivos que podiam descrever Michael Stirling na
perfeição. Bem conhecido nas festas londrinas, quer desempenhasse o papel de
sedutor ou o papel de seduzido, uma coisa era certa: nunca entregava o coração.
Ele teria até acrescentado a palavra “pecador” ao seu cartão de visita se não
achasse que isso mataria a pobre mãe.
Mas
ninguém é imune ao amor. Quando a seta de cupido atinge Michael, dá início a
uma longa e tortuosa paixão – pois o alvo dos seus afetos, Francesca
Bridgerton, tem casamento marcado com o seu primo.
Mas
isso foi antes. Agora, Francesca está novamente livre. Infelizmente, ela vê
Michael apenas como um ombro amigo – até à fatídica noite em que lhe cai
inocentemente nos braços, e a paixão se revela mais poderosa e intensa do que o
mais perverso dos segredos…
Ao
longo de todos estes meses Julia Quinn tem-nos habituado às suas histórias incríveis,
cheias de humor, romance e detalhes que nos deixam sempre deliciadas. Até aos
dias de hoje ainda não me deixou insatisfeita com os seus livros, mas tenho a confessar
que este foi um dos mais fracos. Sabem aquela sensação de que algo já não encaixa?
Quer-me parecer que a autora cometeu um erro quando deu a conhecer a identidade
de Lady Whistledown tão cedo e depois disso nunca mais falou dela, até porque
lembro-me perfeitamente bem de ter lido num dos livros que a nossa adorada cronista
continuava a escrever durante bastante tempo….
De
qualquer forma, mesmo sendo um dos livros mais fracos da serie, acabou por ser
um bom livro. Gostei bastante da historia de Francesca e Michael,
principalmente de voltar a ler acerca do aniversario da mãe de Francesca, mas
agora pelo ponto de vista desta. Adoro este tipo de leitura, poder rever o
mesmo acontecimento por pontos de vista diferentes faz-nos ter a sensação de
ler acerca de algo diferente, mas ao mesmo tempo de conhecer com mais exatidão
o que acontece realmente.
Francesca
foi sempre, para mim, uma das personagens mais caladas. No meio de uma família “sem
papas na língua” sempre me pareceu uma figura mais apagada, mas creio que agora
compreendo as suas razões. Ficar viúva tão cedo e da forma como tudo aconteceu
deixa marcas profundas numa mulher, principalmente quando esta se encontra
completamente apaixonada pelo seu marido. Em relação a Michael, tenho de vos
dizer que ele teve muita paciência e se não fosse o amor que sentia por
Francesca ser tão profundo, acredito que tinha desistido dela logo ao início. A
situação dos dois era complicada, eram os melhores amigos, Michael era primo do
falecido marido de Francesca, era normal que a princípio os sentimentos entre
os dois fossem difíceis de serem identificados, mas era preciso todo aquele
impasse? Antes de terem relações sexuais pela primeira vez era normal que algo
parecido acontecesse, mas assim que isso aconteceu em vez de ficarem mais
libertos para viverem toda aquela paixão, a protagonista ficou ainda pior.
Mostrando-se teimosa e sem saber o que realmente queria. Foi um bocadinho
exagerado da parte dela, principalmente por ser já uma mulher experiente. Vamos
lá ver uma coisa, ela não tinha decidido casar antes de ter ido para a cama com
Michael? Então por que razão se mostrou tão culpada e envergonhada depois disso
acontecer? Não faz qualquer sentido…
De
qualquer forma, no seu todo, foi um livro que me deu prazer ler e continuo a
querer seguir a serie. Tenho a esperança que a Asa continue a publicar esta
autora, mesmo depois de terminarem a publicação da serie… Adoro-a!
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