28/02/2011

A Praia do Destino

Anita Shreve


A arrebatadora história de um amor impossível. Uma meditação sobre o erotismo feminino e os preconceitos sociais.
Olympia Biddeford é a filha única de um proeminente casal de Boston - uma jovem precoce a quem o pai afastou das instituições académicas com o objectivo de lhe garantir uma educação refinada e pouco convencional. 
No Verão de 1899, Olympia tem quinze anos e a sua vida está prestes a mudar para sempre. Cheia de ideias e entusiasmada com os primeiros arrebatamentos da maturidade, é admitida no círculo social do pai, que contempla artistas, escritores, advogados e, entre eles, John Haskell, um médico carismático. Entre ambos nasce uma impensável e arrebatadora paixão. Sem ter em conta o sentido das conveniências ou da auto-preservação, Olympia mergulha de cabeça numa relação cujos resultados serão catastróficos - John tem quarenta anos, é casado e pai de quatro filhos...

“O talento de Anita Shreve é assombroso; A Praia do Destino é uma obra cheia de força e magnificamente escrita.” 
Sunday Times
 
“Um excelente romance sobre os segredos que guardam as pessoas que pensamos conhecer intimamente.”
 Daily Telegraph
 
“O livro ideal para ler numa noite de Verão com o som do mar como pano de fundo. Anita Shreve é uma excelente contadora de histórias, tem um assombroso talento para manter o leitor na expectativa até ao fim.” 
Washington Post
 
A Praia do Destino é um livro de leitura compulsiva. Anita Shreve descreve com precisão, intensidade e subtileza a forma como uma rapariga adolescente mergulha numa paixão arrebatadora e condenada.” 
Boston Globe


Eis aqui um dos meus livros preferidos. Adorei este livro de mais maneiras do que consigo contar.
Relata um romance arrebatador condenado pelo tabu e pelos preconceitos sociais numa época tão conservadora como o fim do século XIX.
Olympia e Haskell tem de enfrentar o preconceito, até mesmo o daqueles que mais amam e são por eles severamente castigados. Mas o amor não só não tem idade como resiste ao tempo e às duras adversidades.
Esta é uma história de amor, mas também de dedicação, altruísmo e sobretudo de coragem.


"O amor não tem idade. Está sempre nascendo."
Blaise Pascal

Excerto:
“…E agora interroga-se se, em todas as vidas, não haverá momentos no tempo, talvez quatro, cinco ou mesmo sete, em que a vida se transforma completamente ou dispara numa direcção não imaginada, uma direcção que parecia demasiado fantástica ou demasiado penosa para ser previamente contemplada. Estes momentos podem surgir espontaneamente, quando menos se espera, e muitas vezes em circunstâncias difíceis, desastradamente erradas ou até banais, e podem chegar tão suavemente ou tão fugidiamente que parecem meros passarinhos a pousar no ramo mais saliente de uma árvore. Com a excepção de que esses pássaros em particular não voltam a levantar voo.
…E, o que é mais extraordinário, no finito contínuo do tempo pelo qual todas as pessoas viajam, o terrível momento é fixo, inamovível, incapaz de ser obliterado, por mais fervorosa ou apaixonadamente que se possa mais tarde desejar esse apagamento.”

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