24/06/2015

[Elsinore]Novidade "Escravas do Poder",de Lydia Cacho

Inspirada por Elsinore, geografia literária por excelência, a 20|20 Editora continua a apresentar a sua nova chancela, desta vez no território da não-ficção. De vocação literária, sem fronteiras de género, região ou época, a Elsinore publica, em 2015, 11 títulos de referência e autores que é urgente descobrir.



Em Escravas do Poder, livro editado pela Elsinore, chancela da 20l20 Editora (320 pp l 19,99€ l à venda a 29 de junho), falam na primeira pessoa traficantes de droga e de armas, mafiosos e proxenetas, além das próprias cativas que conseguiram escapar ao carrossel do tráfico. Relato desassombrado das ligações tentaculares do tráfico sexual a um sem-número de indústrias — o turismo, a pornografia, o contrabando, a venda de órgãos e o terrorismo —, tudo depende desta rede global e sem lei, e todos pagamos sem saber o preço destas vidas.

Escravas do Poder é o terceiro título Elsinore, depois de Lorde, de João Gilberto Noll, e A Eterna Demanda, de Pearl S. Buck. Segue-se Na Presença de Um Palhaço, de Andrés Barba, nas livrarias a 6 de julho.​ O escritor espanhol virá a Portugal na terceira semana de julho.



«És puta e drogada. Achas que a polícia vai acreditar em ti ou em mim, um empresário de sucesso?»
Esta e outras perguntas são lançadas no livro Escravas do Poder da premiada jornalista mexicana Lydia Cacho. Um livro sobre um negócio que prospera sem olhar a fronteiras, raças ou recessões – o negócio do tráfico humano. Da Turquia ao Japão, da Palestina ao Camboja, do Reino Unido ao México, o tráfico humano atravessa o mundo inteiro, invisível aos cidadãos e ignorado por políticos que fingem não ver — ou que dele também dependem.
Estima-se que cerca de 80 por cento das vítimas do tráfico são entregues à prostituição. Num trabalho de investigação excecional que se prolongou por vários anos, Lydia Cacho desmascara os criminosos e acompanha o rasto das vidas por eles destroçadas.


Lydia Cacho nasceu no México em 1963 e é uma das mais famosas jornalistas de investigação da actualidade. A sua coragem e a qualidade do seu trabalho têm-lhe valido inúmeros prémios internacionais, de que são exemplo o título de Cavaleira de Honra da Legião Francesa ou o Prémio Olof Palme de 2011, atribuído ex-aequo a Lydia Cacho e Roberto Saviano, pelo papel no combate contra a insegurança e a injustiça no mundo.



«Lydia Cacho tem medo? A pergunta pode ser óbvia, mas a resposta não.»
The Guardian

«Um corajoso trabalho de investigação.»
The Washington Post

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