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20/11/2013

[Sextante]Novidade "Infravermelho",de Nancy Huston

quarta-feira, novembro 20, 2013 0
Título: Infravermelho
Autor: Nancy Huston
Tradutor: Luísa Feijó
Págs.: 296
PVP: 16,60 €

Em Infravermelho, Nancy Huston fotografa a sua visão do mundo
No dia 22 de novembro, a Sextante Editora publica o mais recente romance da escritora canadiana Nancy Huston, Infravermelho, onde, no decurso de uma semana, acompanhamos a vida de uma fotógrafa que procura captar as fragilidades da sociedade e das relações. Através da escrita perspicaz e inteligente da autora, a protagonista deste romance examina um mundo governado por homens, esclarecendo-nos sem piedade a respeito das relações que o dominam. Um livro brilhante, com uma abordagem sensual e libertadora face aos contornos que regem a sociedade atual.


Rena Greenblatt tem quarenta e cinco anos. É artista, repórter e fotógrafa especialista em infravermelho, fotografa à noite, os corpos e os seus abraços. Numa semana de férias na Toscana com o seu envelhecido pai Simon e a sua madrasta Ingrid, esperam-na as paisagens e as obras de arte mas também uma avalanche de memórias: os sonhos, os ressentimentos e as alegrias do seu passado e do seu presente, os quatro maridos, os dois filhos, os mil amantes, as belezas e os horrores dos países visitados, uma infância maravilhosa e uma adolescência roubada. Memórias que Rena comparte com Subra, seu alter-ego, sua amiga inventada, sua consciência.
  

Nancy Huston nasceu no Canadá em 1953 e vive em Paris. A sua carreira de romancista começa com Les Variations Goldberg, em 1981. Os seus romances posteriores constroem uma carreira com grande reconhecimento internacional, tendo recebido em 2006 o Prémio Femina com a obra Ligne de failles.



Este livro é uma joia de plenitude feminina, corpo, espírito e alma, no amor dos homens. Um livro que fica.
Véronique Poirson

Continua, diz Subra. E Rena conta. (…) Continua, Rena, conta, diz também o leitor, conquistado por uma fala talentosa, muito romanesca, que faz vacilar os códigos da moral, da família, do casal e mesmo da liberdade.
Bernard Pivot

16/11/2013

[Sextante]Novidade "A Última Viagem",de Laurent Gaudé

sábado, novembro 16, 2013 0
Título: A última viagem
Autor: Laurent Gaudé
Tradutor: Isabel St. Aubyn
Págs.: 136
PVP: 15,50 €

O mais recente romance do escritor chega no dia 22 de novembro às livrarias
A Sextante Editora publica, no dia 22 de novembro, o novo romance de Laurent Gaudé, A última viagem, um livro sobre Alexandre, o Grande, e a sua derradeira jornada.
Partindo de um facto histórico – o cortejo fúnebre de Alexandre atravessando o império que conquistou –, Gaudé introduz um componente onírico e fantástico que fortalece a lenda criada em torno do maior general de todos os tempos. Através das diversas vozes que ecoam nesta história, o autor relata aquela que será a última cavalgada de Alexandre, promovendo uma reflexão pungente sobre a fragilidade do poder.
Laurent Gaudé estará em Lisboa nos dias 27 e 28 de novembro para participar em sessões organizadas pelo Lycée Français Charles Lepierre, e para contactos com a comunicação social.


Durante um festim na Babilónia, por entre risos e música, Alexandre, o Grande, cai subitamente por terra, febril. Os seus generais cercam-no, receiam o fim mas preparam já a sucessão, disputando a sua herança e o privilégio de dispor dos seus restos mortais. Um estranho mensageiro parte dos confins da Índia rumo a Babilónia. E, num templo longínquo, uma mulher jovem de sangue real é de novo chamada para junto do homem que derrotou o seu pai. O dever e a ambição, o amor e a fidelidade, o luto e a errância conduzem as personagens à embriaguez de uma última cavalgada. Numa escrita de fôlego épico, A última viagem segue o cortejo fúnebre do grande imperador, libertando-o da História e abrindo-lhe a infinitude da lenda.


Laurent Gaudé nasceu em Paris em 1972. Dramaturgo e romancista, obteve em 2004 o Prémio Goncourt com o romance O sol dos Scorta. Publicado em 34 países, tem também traduzidos em Portugal os seus livros A morte do rei Tsongor (2002), Eldorado (2006), Noite dentro, Moçambique (2007), além de A porta dos infernos (2008) e Furacão (2012), ambos publicados pela Porto Editora.



Em estilo épico, Gaudé segue as últimas horas do conquistador e oferece-nos uma reflexão sobre o poder. Mergulha na epopeia e faz surgir os gritos das vítimas pelas estradas, os bramidos das carpideiras quando Alexandre morre.
Christine Ferniot, Lire

Gaudé faz o relato soberbo de um mundo jovem, ardente e cruel. Neste romance precioso, faz-nos saborear a embriaguez das cumeeiras: as do Olimpo, de onde se observa de cima o mundo inteiro.
Les Echos

A última viagem expressa, com força e brio, a vontade firme de abandonar a realidade para chegar á lenda, com um fôlego poderoso, a um tempo trágico e épico
Le Courrier

24/10/2013

[Sextante Editora]Novidade "Deixa lá | Más novas",de Edward St Aubyn

quinta-feira, outubro 24, 2013 0
Título: Deixa lá | Más novas
Autor: Edward St Aubyn
Tradutor: Daniel Jonas
Págs.: 288
PVP: € 16,60


O primeiro volume do quinteto sobre a família Melrose é composto pelos livros Deixa lá e Más novas
Edward St Aubyn é um dos mais proeminentes escritores ingleses da sua geração, apelidado de brilhante pelos seus pares e pela crítica. Em Portugal, Miguel Esteves Cardoso já se declarou um admirador: “Dirão que St Aubyn é um classicista mas a verdade é que é moderno. Escreve é muitíssimo bem. É capaz da maior frieza e da maior empatia. Tem um sentido de humor monumental, no verdadeiro sentido da palavra. É um gozão e um gozador; um tarado e um observador.” A partir do dia 1 de novembro, este surpreendente autor vai deixar de estar inédito em Portugal, com a publicação, pela Sextante Editora, de Deixa lá | Más novas, volume que inclui os dois primeiros livros do quinteto A família Melrose. Nesses cinco livros - que a Sextante Editora publicará em 3 volumes -, «St Aubyn observa uma família inteira debaixo de um microscópio e desvela todas as suas dolorosas e inevitáveis complexidades», diz a escritora Maggie O’Farrel, que apelida cada um dos romances de obras-primas.



Neste volume publicam-se os dois primeiros livros de um quinteto, escrito entre 1996 e 2012, que segue a vida de Patrick Melrose.
Em Deixa lá, Patrick é o filho de cinco anos, frágil e filosófico, de um pai brutal e uma mãe omissa. Reunida numa casa na Provença, a aristocrática família aguarda a chegada de visitas.
Em Más novas, Patrick, agora com vinte e dois anos, recebe um telefonema: o pai morreu, e ele terá de voar até Nova Iorque para recolher as suas cinzas. Aí chegado, gasta dinheiro a rodos num festim de drogas e bebida, na tentativa de silenciar o bizarro circo de feras em que se tornou a sua mente.



Edward St Aubyn nasceu em Londres, em 1960, e estudou Literatura Inglesa em Oxford. Os cinco romances sobre Patrick Melrose foram premiados, aclamados pela crítica e pelos pares, e culminaram na consagração internacional do autor.



Viva Edward St Aubyn!
Miguel Esteves Cardoso

Talvez o mais brilhante romancista inglês da sua geração.
Alan Hollinghurst

Nada nos pode preparar para a comédia rica e acerba do mundo de St Aubyn ou para a sua densidade filosófica.
Zadie Smith

Um dos mais proeminentes autores da sua geração.
Will Self

Os romances da família Melrose são uma obra-prima do século XXI, escrita por um dos nossos maiores prosadores.
Alice Sebold

Uma verve fulgurante e cáustica. Talvez a própria vivacidade da prosa – a sua concisão lapidar e segurança moral – represente a cura que as personagens procuram. Uma prosa tão bem escrita é em si mesmo uma forma de sanidade.
Edmund White, The Guardian

A prosa de St Aubyn tem um charme espontâneo que mascara um intelecto feroz e inquiridor. Um dos melhores escritores da sua geração.
The Times

15/10/2013

[Sextante Editora]Novidade "A casa de Matriona seguido de Incidente na estação de Kotchetovka",de Aleksandr Soljenítsin

terça-feira, outubro 15, 2013 0
Título: A casa de Matriona seguido de Incidente na estação de Kotchetovka
Autor: Aleksandr Soljenítsin
Tradutor: António Pescada
Págs.: 152
PVP: € 15,50

Novo livro do autor é publicado a 25 de outubro
A casa de Matriona seguido de Incidente na estação de Kotchetovka é o título do novo livro de Aleksandr Soljenítsin, que a Sextante Editora publica 25 de outubro. Pela primeira vez traduzido diretamente do russo, este livro é composto por duas novelas sobre episódios reais, publicadas originalmente em revistas russas no período do degelo após a morte de Estaline. Nas notas do autor presentes no livro, é dado a conhecer, ainda, que A casa de Matriona foi o primeiro trabalho do autor a sofrer ataques da imprensa soviética. Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1970, Soljenítsin é um marco da literatura russa do século XX, de quem a Sextante Editora publicou já o romance Um dia na vida de Ivan Deníssovitch.



A casa de Matriona é não só uma das mais belas obras de Soljenítsin como também uma das que mais influenciaram a literatura russa. Velha camponesa reformada, Matriona esconde um coração puro e uma alma justa. Sempre pronta a ajudar apesar da miséria em que vive, ela acolhe em sua casa o narrador, um professor regressado do Gulag que vai encontrar nessa casa a Rússia profunda, ainda impregnada de cristianismo. A tragédia entra no relato com a chegada do cunhado de Matriona, um velho ganancioso que tinha sido seu namorado…
Relato de grande lirismo popular, esta novela marcou o início da procura das raízes russas destruídas pela revolução. Em Incidente na estação de Kotchetovka, o tenente Zotov, em plena Segunda Guerra Mundial, vê surgir, por entre comboios de soldados selvagens, um homem afável, à civil, que perdeu os seus papéis militares. Zotov é conquistado pelas suas boas maneiras. Mas, pouco a pouco, a dúvida insinua-se…



Aleksandr Soljenítsin (1918-2008) combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas. Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970. Foi expulso da União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov, Tolstoi e Dostoievski



Sou um daqueles que a leitura de Soljenítsin lentamente e profundamente transformou: é um dever confessá-lo.
Philippe Sollers

Haverá na História um antes e um depois do surgimento fabuloso da voz, da escrita de Soljenítsin.
Jorge Semprún

Pela imensidão do testemunho, o rigor da arquitetura, o fôlego épico, a riqueza da emoção, a força da ironia, Soljenítsin impôs-nos a sua marca.
Georges Nivat

08/10/2013

[Sextante]Novidade "Ara",de Ana Luísa Amaral

terça-feira, outubro 08, 2013 0
Título: Ara
Autor: Ana Luísa Amaral
Págs.: 88
PVP: € 13,30


Um dos grandes destaques da Sextante Editora para esta rentrée é, sem dúvida, Ara, a estreia de Ana Luísa Amaral na prosa, um livro que é publicado a 18 de outubro.
A prosa romanesca acolhe neste livro a voz poética da autora, numa narrativa idílica de histórias de amor, memórias de adolescência e do despertar para a sexualidade. Segundo Maria Irene Ramalho, professora de literatura na Universidade de Coimbra, «Ara é o mais teórico dos escritos poéticos de Ana Luísa Amaral. Diz-se “romance” – mas encontra-se pura escrita a falhar contra o vento, incapaz de se libertar dos bordados e das japoneiras da memória para encontrar a exactidão da língua-de-ninguém, só ela capaz de narrar.»
O lançamento de Ara vai realizar-se no dia 4 de novembro, às 18:30, na livraria Barata, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Maria Helena Buescu e Manuel Gusmão e serão lidos excertos do livro por Pedro Lamares e pela autora.



«Primeiro: a prosternação diante do altar. A hesitação diante da proliferação dos ritos: sacrifício, louvor, cântico, narrativa. Figuras e vozes, acólitos. Insurgências. Japoneiras e túneis do sentido. Discrepância a todas as vozes acumulando num sentido. Não único, mas unívoco. Desde a infância. Segundo (como se diz de um andamento ou de um painel): o tríptico dentro do tríptico das DUAS IRMÃS: a narrativa oblatória e clara da paixão sáfica. Ardente e casta.
Sem falso pudor. Vergonha é não te amar. A oferenda lírica. Terceiro: não é coisa de rasgar como romance este romance. Assente na pedra do lar um prisma multifacetado e translúcido: o amor único, a palavra. A brisa do arado sobre a ara.»
Maria Velho da Costa


Ana Luísa Amaral ensina na Faculdade de Letras do Porto e tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. É autora de mais de duas dezenas de livros de poesia e livros infantis e traduziu diferentes autores, como John Updike ou Emily Dickinson.
A sua obra encontra-se traduzida e publicada em vários países, tendo obtido diversos prémios, entre os quais o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi ou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.

28/08/2013

[Sextante Editora]Novidade "Mystic River",de Dennis Lehane

quarta-feira, agosto 28, 2013 0
Título: Mystic River
Autor: Dennis Lehane
Tradutor: Mário Dias Correia
Págs.: 456
PVP: € 17,70
Coleção: Sextante TOP


A grande obra de Dennis Lehane
Mystic River foi adaptado ao cinema por Clint Eastwood
Após Viver na noite, a Sextante Editora publica um dos grandes romances de Dennis Lehane, Mystic River. Este livro, que chega às livrarias no dia 30 de agosto, foi adaptado ao grande ecrã por Clint Eastwood, num filme muito bem recebido pelo público e pela crítica e protagonizado por Sean Penn, que com ele recebeu o Óscar para melhor ator.
O reencontro de três amigos marcados por um episódio traumático na sua infância é o ponto central da trama envolvente de Mystic River, um livro que catapultou Dennis Lehane para a categoria de um dos melhores escritores americanos da atualidade, tornando-se também um autor best-seller da lista do The New York Times.



Sean Devine, Jimmy Marcus e Dave Boyle são três amigos de infância. Um dia, um estranho carro parou na rua onde brincavam. Dave é levado pelos homens do carro, os outros ficam no passeio e algo de terrível vai acontecer que acabará com a amizade dos três e mudará as suas vidas para sempre. Vinte e cinco anos mais tarde, Sean é detetive de homicídios, Jimmy é um ex-presidiário dono de uma loja e Dave está a tentar controlar os seus demónios. Quando a filha mais velha de Jimmy aparece assassinada, Sean é um dos detetives encarregados do caso. Mystic River é um thriller psicológico excecional que serviu de base ao notável filme homónimo de Clint Eastwood.



Dennis Lehane nasceu e foi criado em Dorchester, Massachusetts. Antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro, trabalhou com crianças sofrendo deficiências mentais e vítimas de abusos, foi empregado de mesa, motorista de limusinas, livreiro e carregador. Várias vezes premiadas e traduzidas em 22 línguas, algumas das suas obras foram também adaptadas ao cinema em filmes de grande êxito junto do público e da crítica, como Mystic River, Shutter Island e Gone, Baby, Gone.
Site do autor: www.dennislehane.com
Página do autor no Facebook: www.facebook.com/Dennis.Lehane



Não percam Mystic River, de Dennis Lehane. Se ele sabe escrever!
Elmore Leonard

Não há melhor razão que Mystic River para ficar em casa com um bom livro… Este é incrível: cheio de alma, estratosférico, cheio de suspense e movido pelas mais profundas emoções.
The New York Times

A maneira como esta história se desenrola e envolve os nossos mais profundos medos agarra-nos por dentro…
A capacidade para criar retratos cristalinos de humanidade e colocá-los depois no lado negro da vida é uma das bênçãos de um escritor.
USA Today

01/07/2013

[Sextante Editora]Novidade "Ópera Flutuante",de John Barth

segunda-feira, julho 01, 2013 0
Título: Ópera Flutuante
Autor: John Barth
Tradutor: José Freitas e Silva
Págs.: 264
PVP: 16,60 €


Ópera Flutuante foi finalista do National Book Award
De acordo com o The New York Times, «John Barth é o melhor escritor de ficção que temos na América, e um dos melhores que alguma vez tivemos». A 12 de julho, a Sextante Editora publica o seu primeiro romance, Ópera Flutuante, um livro de 1956 que foi finalista do National Book Award.
A narrativa de Ópera Flutuante decorre durante um dia apenas, um dia em que o protagonista, o advogado Todd Andrews, planeia pôr termo à sua vida. Trata-se de uma história realista, pícara e cheia de suspense em torno de um triângulo amoroso que envolve o protagonista, o seu melhor amigo e a mulher deste. Neste romance, John Barth faz um retrato irónico da sociedade americana e uma reflexão sobre a vida, a literatura e a arte.



A história do dia em que Todd Andrews, herói e narrador, impenitente solteirão, niilista convicto, advogado, libertino, santo, cínico e suicida potencial, decide não se matar. Ópera Flutuante conta, no decurso de um só dia, toda a sua vida – a perda da virgindade, uma experiência macabra na II Guerra Mundial, a morte do pai e um longo caso sentimental com a mulher do seu melhor amigo. Na tradição picaresca clássica, John Barth usa o humor e a aventura para analisar os assuntos mais sérios. E consegue-o, num livro extremamente divertido e inteligente, que o leitor não consegue deixar de ler de uma ponta à outra, acompanhando as deliciosas reflexões «filosóficas» do herói à medida que planeia o seu suicídio.



John Barth nasceu em Cambridge (Maryland, EUA) em 1930. Estudou música e depois literatura, tendo sido professor universitário em várias faculdades. Ópera Flutuante (publicado originalmente em 1956 e finalista do National Book Award nesse ano) foi o seu primeiro romance, numa fase «realista» inicial da sua obra que rapidamente daria lugar a uma fase «pós-modernista», aberta com o famoso romance The Sot-Weed Factor, em 1960. Foi galardoado com o National Book Award pelo seu livro Chimera, uma coleção de novelas. A sua obra ensaística tem enorme prestígio na área da teoria da escrita ficcional, e os seus romances são naturalmente marcados por um profundo conhecimento da história da literatura e da tradição romanesca (por exemplo, a descoberta de Jorge Luis Borges marca-o, confessa), por uma técnica apurada de reescrita e citação e por uma tonalidade fortemente paródica. John Barth foi eleito em 1974 para a American Academy of Arts and Letters e tem sido galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Pen/Malamud for Excellence in the Short Story (1998) e o F. Scott Fitzgerald Award for Outstanding Achievement in American Fiction (1997).



Imaginativo, não convencional, arguto e divertido […]. Barth escreve com verve, clareza e considerável engenho.
New York Herald Tribune

Barth provou que está à altura de qualquer autor tradicionalista e que ganhou assim o direito a ser diferente.
Saturday Review

Uma boa história. Fascinante, até, que brinca com a ideia do autor como «escritor» […], ainda que o «escritor» se perca em digressões e em piscadelas de olho ao leitor, que uma vez por outra acaba por se perder. O que me parece muito bem.
Los Angeles Times

25/05/2013

[Sextante Editora]Novidade "O enredo da bolsa e da vida",de Eduardo Mendoza

sábado, maio 25, 2013 0

Título: O enredo da bolsa e da vida
Autor: Eduardo Mendoza
Tradutor: João Pedro George
Págs.: 240
PVP: 15,50 €


Em O enredo da bolsa e da vida, o autor faz sátira com a crise, a Europa e até Angela Merkel
O mais recente romance de Eduardo Mendoza é provavelmente aquele que melhor combina a atualidade com uma grande dose de ironia. O enredo da bolsa e da vida, que a Sextante Editora publica no dia 27 de maio, é um livro satírico que tem como pano de fundo uma investigação na Barcelona contemporânea em plena crise, protagonizado por um detetive que recorre aos mais originais (e loucos) métodos para impedir um ataque terrorista a Angela Merkel. Trata-se de um livro divertido e inteligente, que faz uso do humor para retratar a sociedade atual, como confirma o escritor Javier Cercas: «Gosto de Mendoza porque me faz rir, porque me comove e faz pensar. Porque me obriga a ver a realidade de maneira diferente. Porque não trai o mais pequeno indício de presunção ou solenidade.»  


O enredo da bolsa e da vida, o mais recente romance de Eduardo Mendoza, protagonizado pelo célebre detetive louco d’O mistério da cripta assombrada e O labirinto das azeitonas, é uma sátira genial sobre a Europa contemporânea. O detetive sem nome regressa à ação em tempos de crise e, ajudado por uma trupe improvável, que inclui uma acordeonista de rua, um africano albino e um vigarista, entre outros, é chamado a impedir um ataque terrorista envolvendo Angela Merkel. 

      

Eduardo Mendoza nasceu em Barcelona em 1943. Escreveu entre outros romances A verdade sobre o caso Savolta (Prémio da Crítica em Espanha), O mistério da cripta assombrada, O labirinto das azeitonas, A cidade dos prodígios (Prémio Cidade de Barcelona), Uma comédia ligeira (Prémio de Melhor Livro Estrangeiro em França), A aventura do cabeleireiro de senhoras (Prémio para o «Livro do Ano» do Grémio dos Livreiros de Madrid), Maurício ou as eleições sentimentais (Prémio de Romance da Fundação José Manuel Lara), A assombrosa viagem de Pompónio Flato (Prémio Pena de Prata da Feira do Livro de Bilbau) e Três vidas de santos. Com Rixa de gatos venceu o Prémio Planeta 2010. A Sextante Editora iniciou em 2010 a publicação regular em Portugal das obras de Eduardo Mendoza. 



Gosto de Mendoza porque nunca perde de vista as virtudes essenciais do ofício: a clareza, a vivacidade, a intenção, o humor, o bom senso literário. 
Juan Marsé 

Mendoza demonstra que a combinação de um tom jocoso com uma seriedade incondicional nos seus objetivos é sempre eficaz. 
The Times Literary Supplement

14/05/2013

[Sextante Editora]Novidade "Vinte anos na província", de Mónica Baldaque

terça-feira, maio 14, 2013 0

Título: Vinte anos na província
Autor: Mónica Baldaque
Págs.: 192
PVP: 15,50 €

Novo livro de Mónica Baldaque
Vinte anos na província: a elegia de um modo perdido de viver
No dia 22 de maio, é publicado pela Sextante Editora o novo livro de Mónica Baldaque, Vinte anos na província, um conjunto de dez contos que narram a saudade das casas do Douro, pilar de vida, mistérios e valores desaparecidos. Mónica Baldaque tem uma voz que não evita as ressonâncias do romantismo, do realismo e do simbolismo, que marcam os finais do século XIX, e essa voz permite-lhe narrar com precisão fulgurante este grito de saudade por um modo de viver extinto.
A apresentação deste livro está marcada para o dia 30 de maio, às 18:30, na livraria Bertrand do Chiado.



Em todas as narrativas a casa veste os seus habitantes, domina-os, controla-lhes a vida e, um dia, despede-se deles. Pode parecer que são eles a tomar a decisão de a abandonar, mas na verdade é a casa que os expulsa. Quebram-se os laços antigos de cumplicidade, de confiança, de afeição, de memória. Desmaterializa-se o espírito dos lugares. Apagam-se as luzes, fecham-se as portas. Tudo é varrido pelo fogo e pelo vento. Um amor melancólico definha em cada vida, e nada o vem substituir. A casa simboliza o refúgio do eu mais profundo, a casa é a floresta das almas. A casa é a província, o lugar fechado dos enredos, o cenário breve das vidas, onde tudo tende à decomposição.



Laura Mónica Bessa-Luís Baldaque nasceu no Douro, no lugar de Godim, Peso da Régua, a 13 de maio de 1946, concluiu o curso superior de pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1970, enveredando pela Museologia. Conservadora dos museus municipais do Porto desde 1975, foi nomeada pelo Ministério da Cultura para ocupar o cargo de diretora do Museu Nacional de Literatura e posteriormente do Museu Nacional Soares dos Reis.
Tem uma vasta obra na pintura de retrato e de paisagem. A escrita surge como a forma natural de unir um pensamento e duas linguagens – pintura e escrita. O Douro é sempre o imaginário inesgotável das suas reflexões e do seu trabalho. Entre outros livros, ilustrou Vento, areia e amoras bravas e Dentes de rato, de Agustina Bessa-Luís, e participou na ilustração do livro Depois de ver, de Pedro Tamen.
Publicou Do outro lado do quadro (Asa, 2000), A folha do limoeiro (Asa, 2005), O olhar do lobo (Campo das Letras, 2003), Pequeno Alberto, o pensador (Babel, 2010), e Contos sombrios (Babel, 2011).

10/05/2013

[Sextante Editora]Carmen Dolores apresenta o seu livro ‘No Palco da Memória’‏

sexta-feira, maio 10, 2013 0

Um registo autobiográfico da atriz, apresentado no Espaço Memória, em Cascais
Carmen Dolores apresenta o seu livro ‘No Palco da Memória’

Um registo daquela que ainda sou, uma referência aos trabalhos em que fui participando, e até um recordar do que se escreveu a meu respeito. É assim que a atriz Carmen Dolores encara ‘No Palco da Memória’, o livro de memórias que escreveu e que apresenta este Sábado, 18 de maio, às 17h, no Espaço Memória do Teatro Experimental de Cascais.
Atriz nascida em Lisboa, em 1924. As suas interpretações no teatro e no cinema granjearam-lhe o apreço unânime da crítica. Estreou-se no cinema em Um Homem às Direitas (1944), protagonizando êxitos como A Vizinha do Lado (1944) ou Camões de Leitão de Barros (1946). Subiu ao palco em 1945, integrada na Companhia ‘Os Comediantes de Lisboa’, no Teatro da Trindade, onde foi somando sucessos. Casou em 1947 e em 1951 passou para o palco do Teatro Nacional de D. Maria II, dirigido por Amélia Rey Colaço e marido. No Teatro Experimental de Cascais, dirigida por Carlos Avilez, representou Os Espectros de Ibsen e Virginia, peça baseada na vida de Virginia Woolf.
A atriz recebeu as mais altas condecorações, sendo agraciada, em 2004, com a Ordem do Infante Dom Henrique, atribuída pelo antigo Presidente da República, Jorge Sampaio.

Carmen Dolores apresenta ‘No Palco da Memória’ | Sábado | 18 Maio | 17h | Av. Marechal Carmona, 104 | Cascais | 214 670 320

Título: No Palco da Memória
Autor: Carmen Dolores
Páginas: 272
Editora: Sextante Editora
PVP: € 16,60
Publicação: 2013

SINOPSE
«Nunca pensei escrever um segundo livro de memórias, embora o primeiro tivesse como título Retrato inacabado. No entanto, o tempo foi passando e comecei a anotar numa espécie de diário o que me ia acontecendo, o que ia observando, o que me despertava mais interesse… e assim surgiu este No palco da memória, para que fique um registo daquela que ainda sou, uma referência aos trabalhos em que fui participando, e até um recordar do que se escreveu a meu respeito.»
Eis uma voz única, a de Carmen Dolores, que nos entrega aqui, desta vez por escrito, um testemunho precioso de uma longa vida em que o Teatro desempenhou um papel decisivo. Cruzamento de passado e presente, de memórias e vida, de vozes e de silêncios, esta é também a história de uma mulher e do seu tempo, história que ela tornou exemplar pelo empenho e sensibilidade com que sempre a viveu.

02/05/2013

[Sextante Editora]Novidade "Viver na Noite",de Dennis Lehane

quinta-feira, maio 02, 2013 0
Título: Viver na noite
Autor: Dennis Lehane
Tradutor: Luís Ricardo Duarte
Págs.: 416
PVP: € 19,90

O mais recente livro de Dennis Lehane chega a Portugal
Viver na noite vai ser adaptado ao cinema por Ben Affleck
Dennis Lehane, autor do famoso Mystic River, regressa aos escaparates das livrarias portuguesas no dia 13 de maio com o seu mais recente romance, Viver na noite, publicado pela Sextante Editora. Este livro tem sido alvo de excelentes críticas e os direitos para o cinema foram já comprados por Ben Affleck, que irá realizar e interpretar o papel principal no filme.
Escritor com uma vasta e conhecida obra, Dennis Lehane é ainda argumentista de séries como Boardwalk Empire. Os livros Mystic River e Gone, Baby, Gone – ambos adaptados ao cinema, o segundo também por Ben Affleck – serão igualmente publicados pela Sextante Editora.



Boston, 1926. A bebida abunda, em cada esquina há troca de tiros, e um homem decide deixar a sua marca no mundo. A Lei Seca levou à criação de uma complexa rede de destilarias e bares clandestinos, gangsters e polícias corruptos. Joe Coughlin, o filho mais novo de um respeitável capitão da Polícia de Boston, há muito que voltou costas à sua educação severa e se rendeu ao lucro, à adrenalina e à notoriedade de ser um fora- -da-lei. Mas uma vida de crime cobra um alto preço. Numa época em que homens implacáveis e ambiciosos se digladiam pelo poder, dispondo de armas, bebidas ilegais e muito dinheiro, o mote é: nunca confiar em ninguém – nem na família nem nos amigos, nem nas amantes nem nos inimigos.
Uma história de amor arrebatadora e uma saga épica de vingança, Viver na noite cruza traição e redenção, música e morte, e traz de novo à vida uma era passada em que o pecado era motivo de celebração e o vício uma virtude nacional.



Dennis Lehane nasceu e foi criado em Dorchester, Massachusetts. Antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro, trabalhou com crianças sofrendo deficiências mentais e vítimas de abusos, foi empregado de mesa, motorista de limusinas, livreiro e carregador. Várias vezes premiadas e traduzidas em 22 línguas, algumas das suas obras foram também adaptadas ao cinema em filmes de grande êxito junto do público e da crítica, como Mystic River, Shutter Island e Gone, Baby, Gone. O filme baseado em Viver na noite está neste momento a ser rodado, e conta com Ben Affleck como realizador e protagonista.
Site do autor: www.dennislehane.com
Página do autor no Facebook: www.facebook.com/Dennis.Lehane



Lehane é brilhante quando escreve sobre laços familiares e sobre o bulício febril de uma cidade.
John O’Connell, The Guardian

Um prazer renovado frase após frase. Estamos nas mãos de um especialista. E sabemo-lo.
Janet Maslin, The New York Times

Com o seu estilo fresco e preciso e uma simpatia intensa pelas paixões que movem as personagens, Viver na noite atinge uma realidade intocável e única.
Bill Sheehan, The Washington Post

O estilo de Lehane combina descrições detalhadas, quase poéticas, ação vigorosa e diálogos matizados. E oferece todas as paixões, surpresas, violências, traições e peripécias que levam o leitor a virar as páginas sem parar.
Dick Lochte, Los Angeles Times

@Way2themes

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